sexta-feira, 30 de julho de 2010

COMBATENDO A CELULITE!

Qual mulher não se preocupa com a celulite? Esse problema que afeta, principalmente, a ala feminina, tem solução. E para quem ainda não sofre com esses pequenos incômodos, formas preventivas para que ela não apareça de surpresa também podem ser usadas.
A celulite está diretamente ligada ao estrógeno, hormônio feminino que também aparece, em pouca quantidade, nos homens. Ela se cria a partir de uma inflamação no tecido cutâneo, alterando a microcirculação da pele e da gordura, sendo assim, causando as ondulações cutâneas.
Explica a Dra. Patrícia Nakahoto, dermatologista: “Existem vários locais, como a coxa, a parte do glúteo, abdômen, chegando a aparecer até nos braços”, diz a dermatologista, que completa. “A celulite aparece devido as alterações nos vasos linfáticos, hipertensão hídrica, obstruções da drenagem da pele e pela flacidez que se encontra na sua superfície”.
Além do estrógeno, alguns motivos também contribuem para o aparecimento da celulite nas mulheres, como explica o dermatologista Fábio Rebucci. “Devido a tendências genéticas e aos hábitos de vida, as mulheres acabam tendo uma incidência maior de celulite, que é uma grande preocupação para a sociedade feminina”.

Contribuição da corrida
A prática de um esporte como a corrida pode ter uma grande contribuição para a eliminação das celulites. Aliado a outros tratamentos e a hábitos saudáveis, o esporte ajuda também na prevenção deste problema.
“Os exercícios deixam a pele esticada, trazendo cada dia menos probabilidade de desenvolvimento da celulite. A corrida não é o principal meio de diminuir este problema, mas ajuda indiretamente”, afirma Patrícia.
“A prática de uma atividade aeróbica, como a corrida, ajuda na circulação sanguínea, o que contribui para a prevenção e na diminuição deste mal”, completa Rebucci.

Alimentação
A alimentação influi diretamente no aparecimento da celulite. Uma alimentação mais saudável se faz necessária para no processo de eliminação da celulite.
“A diminuição do sal, carboidratos, principalmente na parte da noite, onde se encontra o acumulo de açúcar desnecessário, é uma das ajudas contra a celulite. Comidas ricas em proteína são bastante indicadas, como a clara do ovo, peito de frango, alcatra e salmão”, disse Rebucci.

Prevenção
Através de medicações, acupuntura, drenagem linfática e radiofreqüência, aliando-os também a exercícios aeróbicos e alimentação saudável, a celulite pode ser prevenida, ou até mesmo cuidada para que não evolua.
O “efeito sanfona”, quando se engorda e emagrece muitas vezes, pode acabar causando celulite em grande proporção. A sua prevenção, além dos métodos já ditos, deve ser na paralisação desse efeito que pode trazer muitos problemas na saúde, incluindo a celulite.

Fonte: Portal da EF





A IMPORTÂNCIA DE SE TREINAR O "CORE"

Cada músculo do nosso corpo exerce uma função específica, funciona de maneira integrada, coordenada pelo cérebro. É muito bonito observar uma bailarina dançando, fazendo movimentos incríveis, como saltos, piruetas, elevações de pernas, ao ritmo da música, com graça, harmonia e beleza.
O mesmo acontece com os esportistas que fazem maravilhas com o corpo. É sem dúvida, incrível um gol de bicicleta ou mesmo uma cortada no vôlei. Tudo isso acontece graças ao fortalecimento dos músculos que dão ao corpo uma capacidade de combinar e executar centenas de movimentos diferentes.
Apesar disso, milhares de pessoas estão impossibilitadas de praticar esportes ou mesmo fazer exercícios. Elas sofrem porque um grupo muscular, que exerce um papel fundamental para o bom funcionamento do corpo, não é exercitado de forma adequada. Estou me referindo aos músculos profundos localizados numa região do corpo conhecida como “core”.
O “CORE” é uma unidade integrada composta de 29 pares de músculos que suportam o complexo quadril-pélvico-lombar.

Tem as seguintes funções:

1. Manter um adequado alinhamento da coluna lombar contra a ação da gravidade;

2. Estabilizar a coluna e pélvis durante os movimentos e

3. Gerar força para os movimentos do tronco e prevenir lesões.

Os músculos são responsáveis também em dar o formato da cintura, proteger a cavidade abdominal, manter o quadril na posição correta e ajudar a manter o tronco controlado em inúmeros movimentos esportivos. Vários esportistas treinam bastante esses músculos, como é o caso dos lutadores de boxe, ginastas, jogadores de vôlei, futebol e basquete.
Para a maioria dos esportes, ter o CORE forte é fator de ajuda para um melhor rendimento. O enfraquecimento dos músculos do core trás conseqüências um tanto quanto desagradáveis: alterações na posição do quadril, flacidez abdominal, dores na região da coluna lombar e até mesmo favorecendo o aparecimento de hérnias de disco.
Os homens, quando engordam, tendem a aumentar a quantidade de gordura ao redor da cintura, com predominância acima do umbigo, formando o famoso “pneuzinho”, sobrecarregando ainda mais a região lombar, principalmente quando os músculos do core, particularmente os profundos estão enfraquecidos. Nas mulheres, durante o período de gravidez, os músculos da parede abdominal são distensionados na medida em que o feto vai aumentando de tamanho provocando um aumento acentuado da curvatura da região lombar.
Por todas essas razões é fundamental que seja dada uma atenção especial aos músculos do core. Por uma questão de saúde o seu enfraquecimento trás conseqüências desagradáveis. No entanto é, importante lembrar que ao fazer os exercícios chamados “abdominais tradicionais” estará fortalecendo os músculos superficiais e não, como a maioria imagina, protegendo a coluna ou mesmo queimando gordura ou, como dizem “tirando a barriga”. Para queimar gordura é necessário fazer exercícios do tipo aeróbicos (caminhada, corrida, bicicleta, etc.), que estimulam a mobilização da gordura como fonte de energia.

O que mudou no treinamento
As novas pesquisas mostram que alguns músculos localizados nesta região do corpo, denominada CORE, particularmente os internos do tronco na estabilização da coluna. Em particular o transverso do abdome, multifido e rotatores da região lombar foram identificados como sendo absolutamente essências na própria função e controle da região lombar.
Isto significa que fazer os exercícios abdominais tradicionais, flexão do tronco sobre o quadril, com as mãos na nuca, e suas variações enfatizam o fortalecimento da musculatura superficial, ou seja, o reto e oblíquo abdominal.
Diante dessas evidencias, para prevenir dores na coluna, fortalecer os músculos que dão sustentação para a coluna lombar, é importante iniciar o treinamento utilizando exercícios isométricos (estáticos) que enfatizam o desenvolvimento da estabilidade e força de resistência dos músculos citados.
Os exercícios denominados “prancha” , realizados na posição ventral, dorsal e lateral devem ser incluídos no inicio do treinamento para, primeiro, fortalecer os músculos profundos, estabilizadores da região do core e, à partir daí, incluir exercícios para aumentar a força e posteriormente a potencia do “CORE”.
Esta é a nova recomendação para o treinamento equilibrado da região mais importante do corpo sob o ponto de vista funcional.

Fonte: Portal da EF

SOBREPESO AUMENTA RISCO CARDÍACO MESMO SEM TER COLESTEROL ELEVADO

O excesso de peso em pessoas aparentemente saudáveis --com níveis satisfatórios de colesterol, triglicérides, glicemia e pressão arterial-- é um fator independente de risco para doenças cardiovasculares, segundo um estudo da Universidade de Uppsala, na Suécia, publicado no periódico "Circulation". A conclusão contraria o conceito de que há um subgrupo de "gordinhos saudáveis".
O estudo, que acompanhou mais de 1.700 homens de meia-idade por 30 anos, é o mais longo trabalho sobre a relação entre obesidade e risco de doenças do coração já realizado.
Até então, os dados mostravam que pessoas com sobrepeso ou obesas que não apresentavam síndrome metabólica não tinham risco cardiovascular maior. Na pesquisa, a síndrome foi definida pela presença de ao menos três de cinco fatores: hipertensão arterial, intolerância à glicose, colesterol alto, colesterol HDL ("bom") baixo e circunferência abdominal acima dos limites normais.
"Classicamente, imaginava-se que o excesso de peso por si só não aumentava diretamente o risco cardiovascular. O novo estudo coloca esse conceito em dúvida", diz Raul Dias dos Santos, diretor da Unidade Clínica de Dislipidemias do InCor (Instituto do Coração).
Uma das hipóteses para explicar a relação direta entre o excesso de peso e as doenças cardiovasculares é a atividade pró-inflamatória do tecido gorduroso. "As gorduras liberam substâncias que, no fígado, são transformadas em agentes inflamatórios e vão para a corrente sanguínea, podendo agredir os vasos do coração e do cérebro. Também liberam substâncias que, nos músculos, bloqueiam a ação da insulina, favorecendo o diabetes", diz Santos.
Para Daniel Magnoni, chefe do serviço de nutrologia do HCor (Hospital do Coração), "não dá para falar em "gordinho saudável", já que o excesso de peso predispõe ao desenvolvimento de diversas outras doenças, não apenas as do coração".
Em relação ao aumento do risco cardiovascular, Magnoni aponta que, além do IMC (índice de massa corpórea) utilizado no estudo para caracterizar sobrepeso e obesidade, seria preciso avaliar fatores como a prática de atividade física, o consumo regular de frutas e verduras e o nível de estresse, que não foram considerados no estudo. No entanto, os pesquisadores suecos fizeram os ajustes para idade, hábito de fumar e níveis de colesterol LDL ("ruim").
Mesmo ajustando esses fatores, foi observado que homens com sobrepeso sem síndrome metabólica têm um risco 52% maior de sofrer infarto, derrame ou insuficiência cardíaca. Nos obesos sem a síndrome, o risco foi 95% maior. Os dados ressaltam a importância de tratar o sobrepeso independentemente da existência de outros fatores de risco, mas não minimizam a importância da síndrome metabólica: a pesquisa também mostrou que, com a síndrome, o risco aumenta para 74% nos homens com sobrepeso e para 155% nos obesos.
Heno Lopes, coordenador do Ambulatório de Síndrome Metabólica do InCor, não se surpreende com esses resultados. "A obesidade tem relação direta com o aumento da pressão arterial, dos triglicérides e a resistência à insulina, por isso o risco do ganho de peso sempre foi valorizado", afirma.
O fato de existirem obesos que não desenvolvem doenças cardiovasculares não minimiza o risco para a população em geral. "Por alguma razão que ainda desconhecemos, há indivíduos com algum fator cardioprotetor, mas esses são a exceção, não a regra", diz Lopes.

Fonte: Folha Online





DEPRESSÃO PÓS-PARTO TAMBÉM ATINGE HOMENS

A gravidez foi fácil, o parto foi tranquilo. Era o primeiro bebê do casal, eles estavam empolgadíssimos. Porém, em dois meses, a alegria de serem pais foi destruída pela depressão pós-parto.
Uma história triste, mas familiar. No entanto, essa história era diferente: o paciente que veio até mim para receber tratamento não era a mãe, mas seu marido.
Algumas semanas após a chegada do bebê, ele ficou atipicamente ansioso, triste e reservado. Ele apresentava dificuldades para dormir, embora sua mulher fosse a única a estar acordada à noite, amamentando o novo filho. O que a assustou de tal forma que a fez trazer o marido para o meu consultório foi que ele tinha pensamentos suicidas.
Até 80% das mulheres sentem uma pequena tristeza após dar à luz, e cerca de 10% caem em uma depressão pós-parto mais grave. No entanto, os homens também podem ter depressão pós-parto, e seus efeitos podem ser perturbadores - não só para o pai, mas para a mãe e o filho.
Não sabemos a predominância exata da depressão pós-parto em homens. Estudos têm usado métodos e critérios de diagnóstico diferentes. Paul G. Ramchandani, psiquiatra da Universidade de Oxford, na Inglaterra, e autor de um estudo com 26 mil pais e mães relatou no "The Lancet", em 2005, que 4% dos pais tinham sintomas depressivos clinicamente significativos em até oito semanas após o nascimento do filho. Entretanto, uma coisa é clara: não é algo que a maioria das pessoas, incluindo médicos, ouve muito a respeito.
Primeiro, meu paciente insistia que tudo estava bem. Ele e sua mulher tinham tentado conceber um filho por mais de um ano. Ele estava em êxtase com a ideia de ser pai, e não reconhecia sentimentos depressivos e suicidas.
Suspeitando de sua avaliação floreada, forcei um pouco.
Fiquei sabendo que ele tinha aceitado um novo emprego, de muita pressão, na área de finanças seis meses antes do nascimento do filho. Embora ele relutasse em admitir, o pai claramente se preocupava muito com o futuro financeiro da família.
Além disso, ele estava ansioso em relação ao seu casamento e sua nova vida. "Saíamos muitos com os amigos para jantar e ir ao cinema", disse ele, saudosamente, como eu bem me lembro. "Agora acho que tudo isso vai acabar".
Ele tinha passado os nove meses da gravidez em estado de empolgação com a ideia de ser pai, sem realmente perceber que aquele evento mudaria sua vida.
Ao contrário das mulheres, os homens geralmente não são criados para expressar suas emoções ou pedir ajuda. Isso pode ser especialmente problemático para pais de primeira viagem, pois a ideia de ser pai traz vários tipos de insegurança: Que tipo de pai eu serei? Como posso sustentar minha família? Será o fim da minha liberdade?
Provavelmente, há mais elementos por trás da depressão pós-parto em homens do que apenas estresse social ou psicológico; assim como a maternidade, a paternidade tem sua própria biologia e pode, de fato, modificar o cérebro.
Um estudo realizado em 2006 com macacos, publicado no jornal Nature Reviews Neuroscience, relatou que novos pais experimentavam um rápido aumento nos receptores para o hormônio vasopressina no córtex pré-frontal do cérebro. Junto com outros hormônios, a vasopressina está envolvida no comportamento parental em animais, e sabe-se que a mesma área cerebral nos humanos é ativada quando os pais visualizam fotos de seus filhos.
Há ainda algumas evidências de que níveis de testosterona tendem a cair nos homens durante a gravidez da parceira, talvez para tornar os futuros pais menos agressivos e com maior tendência a se apegar aos recém-nascidos. Dada a conhecida associação entre a depressão e o baixo nível de testosterona em homens de meia-idade, é possível que isso também coloque alguns homens em risco de desenvolver depressão pós-parto.
De longe, o sinal mais forte de depressão pós-parto paternal é ter uma parceira em depressão. Em um estudo, os pais cujas parceiras também estavam deprimidas tinham quase duas vezes e meia mais riscos de desenvolver depressão. Essa foi uma descoberta importante, pois clínicos tendem a deduzir que os homens podem facilmente entrar em ação e ajudar a substituir uma mãe em depressão. Na verdade, eles também podem estar estressados e vulneráveis à depressão.
Temos de pensar também na criança. Pesquisas mostram claramente que a depressão pós-parto pode prejudicar o desenvolvimento emocional e cognitivo dos bebês. Um pai poderia aliviar alguns efeitos adversos da depressão da mãe sobre a criança - mas isso é difícil se ele também está deprimido.
Ramchandani, que também acompanhou crianças por três anos e meio após o nascimento, relatou que elas foram afetadas de forma diferente, dependendo se era o pai ou a mãe que estava em depressão. A depressão pós-parto maternal estava associada a efeitos adversos emocionais e comportamentais em crianças, independente do sexo; a depressão dos pais estava ligada apenas a problemas comportamentais nos meninos (o estudo não relatou possíveis efeitos quando ambos os pais estavam em depressão).
Voltando ao meu paciente. Ele se recuperou em dois meses com a ajuda de psicoterapia e antidepressivo. Mais tarde, ele resumiu a situação em poucas palavras: "E eu que achava que só as mulheres tinham esse tipo de coisa".
Muitos médicos também pensam assim.

por RICHARD A. FRIEDMAN - FOLHA ONLINE

FÍSICO MELHOR GERA MAIOR PRODUTIVIDADE

Há fortes evidências de que trabalhadores menos condicionados e preocupados com a saúde produzem menos.
Estudos mostram que um funcionário cuja condição física e saúde estejam debilitadas falta mais ao trabalho – chamado de absenteísmo. Dores lombares e crises hipertensivas são apontadas como as causas principais para essas faltas.
Mas a má condição física acarreta mais um problema no trabalho, um fenômeno que vinha sendo negligenciado pelas empresas: o presenteísmo. Refere-se ao colaborador que não falta, mas sua produtividade decai, por conta de uma condição física deteriorada. Sim, há fortes evidências de que trabalhadores menos condicionados e preocupados com a saúde produzem menos.
Por exemplo, um grupo de pesquisadores (The Association of Health Risks With On-the-Job Productivity. J. of Occupational & Env. Medicine. 47(8):769-777, August 2005. Burton, W.; C., Chin-Yu; C., Daniel J.; S., Alyssa B.; P., Glenn; M.; E. Dee W.) verificou que trabalhadores que apresentam fatores de risco em grau moderado (baixo nível de atividade física e sobrepeso) têm queda de produtividade em cerca de 6%; enquanto funcionários com fatores de risco elevados (sedentarismo, hipertensão, fumo, colesterol elevado) têm queda de 12%.
Pode parecer pouco, mas se considerarmos vários dias o prejuízo vai ser enorme e pode comprometer todo o trabalho ou a equipe de trabalho. Em resumo, atividade física também é fundamental para o bom desempenho profissional.

Fonte: Veja Online

CIRCUITO: EFICIÊNCIA DE RESULTADOS EM TEMPO REDUZIDO

Treinamento em circuito divide atividades de musculação e exercícios aeróbicos em sequência alternada, aumentando a eficiência de resultados em tempo reduzido

Alternar exercícios de musculação com atividades aeróbicas ajuda a potencializar os efeitos do treino, além de deixá-lo mais dinâmico e atrativo. A fórmula é simples e pode ser obtida com o treinamento em circuito.
O treino demanda pouco tempo e deve ser feito em uma sequência de exercícios dividido em estações, sendo que cada estação deve propor atividades de trabalho muscular ou aeróbicos, com uma série de repetições e carga de acordo com o objetivo de cada praticante.
Cada atividade deve ser executada alternadamente, de maneira que, entre cada atividade de musculação, seja realizada uma atividade aeróbica, em um ritmo mais intenso e sem intervalo de descanso entre uma estação e outra.
Os circuitos são, geralmente, divididos em 16 ou 18 estações. Sendo que, em cada estação, pode ser trabalhado de um a até quatro grupos musculares de uma vez.
Ao realizar cada exercício de forma rápida, alternando com atividades aeróbicas e sem intervalo de descanso, a frequência cardíaca será mantida em um ritmo mais elevado, o que resulta em um alto gasto calórico. Assim, 30 minutos de um treino em circuito poderá ser equivalente a uma hora e meia de exercícios feitos em um treino convencional.
Os exercícios feitos em sequência alternada e sem intervalos ajudam não só no emagrecimento, mas no ganho de massa muscular, definição do corpo e na melhora do condicionamento físico.

Fonte: Portal da EF

NEM TUDO O QUE É NATURAL PODE FAZER BEM

Livro mostra que algumas plantas podem ser extramente venenosas para humanos e animais. Até uma maçã pode fazer mal se for consumida de maneira errada

Chá de boldo para o fígado, de erva-doce para dor de estômago, de broto de goiabeira para diarreia, de cabelo de milho para “arrebentar” o sarampo e a catapora. A cultura popular é repleta de receitas “naturais” para os mais diversos males. Mas, ao mesmo tempo que uma planta tem uma substância benéfica para o organismo, ela pode ter outras que são tóxicas.
Gil Felippe, fundador da Sociedade de Botânica de São Paulo e Ph.D. na ciência pela Universidade de Edimburgo, na Escócia, acaba de lançar o livro Venenosas – Plantas que matam também curam (Editora Senac São Paulo – 352 páginas, R$ 58) para informar em uma linguagem bem simples os perigos e os benefícios que as plantas podem oferecer aos homens e aos animais.
Para o botânico, consumir plantas em seu estado natural requer conhecimento e atenção. Muitas delas possuem substâncias agressivas para o organismo. “Não sou contra o uso de produtos fitoterápicos, mas acho que eles devem ser consumidos com muito cuidado”, diz Felippe. Segundo ele, na maioria das vezes, os venenos estão em parte das plantas, como, por exemplo, a maçã, fruta comumente consumida, mas que traz toxinas em suas sementes.
O livro mostra também como os homens, ao longo do tempo, conseguiram domesticar as plantas. A batata, a quarta planta mais cultivada para alimentação no mundo – ficando atrás do trigo, arroz e milho – é originalmente venenosa. Na sua forma mais selvagem, ela possui grande concentração de alcaloides tóxicos que podem causar náusea, dor de estômago, arritmia cardíaca, paralisia, entre outros problemas. As diferentes qualidades vendidas nas feiras e supermercados não são tóxicas, mas é preciso evitar o consumo quando a casca da batata estiver esverdeada, um sinal da presença da substância tóxica.
O mesmo acontece com a mandioca. A de tipo doce, a mais consumida, pode ser utilizada normalmente na cozinha. A mandioca-brava não deve ser ingerida crua por guardar o ácido cianídrico, que pode causar a morte de humanos e animais. A espécie é a mesma utilizada para fazer a farinha de mandioca, ingrediente da tapioca. Nesse caso, a lavagem praticada para chegar à farinha acaba eliminando o veneno da raiz.
Há ainda aquelas que, apesar de serem tóxicas, continuam sendo consumidas normalmente. O broto de samambaia, iguaria apreciada pelos japoneses, possui substâncias cancerígenas que podem levar à doença no estômago. Para Felippe, o broto de samambaia ainda é consumido no Japão porque as pessoas só têm medo daquelas plantas que apresentam um veneno de ação mais imediata. “Vinte por cento da população japonesa tem câncer de estômago. Uma das causas pode estar no consumo exagerado da samambaia”, diz o botânico.
É preciso ter cuidado também no cultivo de jardins. Algumas plantas e flores muito usadas para decoração são venenosas. São os casos do copo-de-leite, do comigo-ninguém-pode e do antúrio, cujas seivas podem causar irritação na pele. “É preciso conhecer as espécies de plantas que você tem no seu jardim e sempre manipulá-las usando luvas”, afirma Felippe.

por DANILO CASALETTI / Revista Época

VANTAGENS DO TREINAMENTO INTERVALADO

Mais por menos
As pessoas que se queixam de falta de tempo para se exercitar em breve poderão precisar de outro pretexto.
Segundo especialistas, sessões de exercício intenso podem ajudar até os mais atribulados a comprimirem o exercício de uma semana inteira em menos de uma hora.
Regimes de exercício intenso – também conhecidos como treinamento intervalado – foram originalmente desenvolvidos para atletas olímpicos e pensava-se serem muito cansativos para pessoas normais. Nos últimos anos, entretanto, estudos em idosos e pessoas com problemas de saúde vêm mostrando que esses grupos podem ser capazes de enfrentar esse tipo de programa.
Se mais estudos forem comprovando isso, o treino intervalado poderia revolucionar a forma como as autoridades de saúde aconselham a prática de atividade física – e economizar muitas horas na academia. O treino intervalado é também uma maneira inteligente de praticar exercícios, dizem os especialistas.
"Alta intensidade de treinamento intervalado é duas vezes mais eficaz do que o exercício normal", diz Jan Helgerud, especialista em exercício da Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia. "É como encontrar uma nova pílula que funciona duas vezes melhor".

Pare antes do limite
Treinamento intervalado significa trabalhar intensamente por alguns minutos, com períodos de descanso entre as séries. A maior parte dos estudos têm sido feitos em pessoas andando de bicicleta, mas estima-se que o esquema funcione bem em outros esportes como remo e natação.
Helgerud recomenda que as pessoas façam quatro sessões com duração de quatro minutos cada, com três minutos de tempo de recuperação entre elas. Um alerta: a menos que você seja um atleta de elite, não deve esforçar-se ao limite.
"A pessoa deve se sentir levemente ofegante, mas sem a sensação de exaustão", diz Helgerud.
Quando comparado com pessoas que realizam uma rotina de exercícios normal, a pesquisa mostrou que o treino intervalado pode dobrar a sua resistência, melhorar a força e o uso de oxigênio em mais de 10% e a velocidade em pelo menos 5%. Mesmo nos estudos em idosos e em pacientes cardíacos o que se viu é que eles tinham uma melhor utilização do oxigênio e um melhor condicionamento físico depois de fazer o treino intervalado. Ainda assim, especialistas aconselham as pessoas a consultar um médico antes de iniciar qualquer programa de fitness.

Metabolismo a mil
Para Adamson Nicholls, um londrino de 36 anos e entusiasta das artes marciais, o treinamento do intervalado é uma forma de aumentar a resistência para que ele possa durar mais tempo que seus adversários nas sessões de luta. "É um atalho para um condicionamento físico explosivo", diz ele, acrescentando que o treinamento resultou em socos e mais rápidos e mais pesados.
O rápido condicionamento se dá, porque sessões mais intensas de atividade são precisamente o que o corpo precisa para construir músculos mais fortes.
"Muitos dos benefícios do exercício intervalado são devido a uma resposta de estresse", explica Stephen Bailey, especialista em esportes de Ciências da Universidade de Exeter. "Se você perturbar seus músculos, cria-se um desequilíbrio e o corpo vai começar a se ajustar."
Segundo Bailey, sessões intensas de exercícios ajudam o organismo a converter um tipo de fibra muscular em outro tipo que usa o oxigênio mais eficientemente e é capaz de se exercitar por muito mais tempo. Mesmo que o treinamento leve apenas alguns minutos, seus efeitos duram horas: o metabolismo fica mais acelerado por várias horas depois do exercício, queimando mais gordura e carboidratos.

por Maria Cheng / Portal da EF

ALIMENTOS FRESCOS OU CONGELADOS?

De acordo com o estudo, cerca de 45% dos nutrientes mais importantes são perdidos no período entre a compra e o consumo dos alimentos.
Uma pesquisa sugere que os vegetais congelados podem ser mais nutritivos que os frescos. De acordo com o estudo, cerca de 45% dos nutrientes mais importantes são perdidos no período entre a compra e o consumo dos alimentos.
Os cientistas descobriram que, geralmente, os consumidores compram os vegetais duas semanas antes de consumi-los e 80% dos entrevistados acreditam que os vegetais comprados estão há menos de quatro dias nas prateleiras dos supermercados.
Segundo os pesquisadores, esse tempo é crucial para que os nutrientes sejam descartados. Dezesseis dias após a colheita, a vagem perde mais de 45% dos seus nutrientes, enquanto o brócolis e a couve-flor perdem 25% no mesmo período. Já as ervilhas perdem 15% e a cenoura perde em torno de 10%.
Isso acontece em menor escala com os vegetais congelados, alegam os responsáveis pela pesquisa. Já que são submetidos a baixas temperaturas logo depois de colhidos, eles conservam melhor os nutrientes.
"O conteúdo nutritivo dos vegetais frescos começam a perder-se no momento em que são colhidos. Isso significa que no momento em que eles chegam ao nosso prato, apesar de muitos acreditarem que estão comendo um vegetal cheio de nutrientes, muitas vezes isso não é verdade", afirmou a nutricionista Sarah Schenker, uma das responsáveis pela pesquisa.

Tendência?
O estudo foi realizado pelo Instituto de Pesquisa de Alimentos coordenado pela Birds Eye, uma empresa multinacional do ramo de alimentos congelados.

Fonte: Veja Online

CRIANÇAS OBESAS JÁ APRESENTAM SINAIS DE CARDIOPATIA

Que a obesidade é um fator de risco para diversas doenças e distúrbios, isso já se sabe. A novidade é um estudo americano que revela que as crianças obesas apresentam, antes dos cinco anos, sinais de que terão problemas cardíacos no futuro. A pesquisa foi realizada pela Escola de Medicina da Universidade de Carolina do Norte.
Para o estudo, foram analisadas 16.000 crianças e adolescentes entre 1 e 17 anos. Desse total, cerca de 70% estavam dentro do peso, 15% estavam acima, 11% eram obesos e 3,5% eram muito obesos.
Durante a pesquisa, os cientistas descobriram que a maioria dos obesos apresentava níveis elevados de um marcador de atividade inflamatória - conhecido como proteína C-reativa (PCR) - que pode antever o surgimento de uma doença cardíaca.
Entre os obesos com idade de 3 a 5 anos, o índice de PCR era substancialmente maior quando comparado a 17% das crianças que estava dentro do peso. Nas outras faixas etárias, a taxa da proteína na categoria dos muito obesos era ainda maior. De acordo com os coordenadores da pesquisa, o resultado surpreendeu. "Estamos vendo mais cedo do que esperávamos a relação entre o peso e o alto nível de marcadores de atividade inflamatória", afirmou Asheley Cockrell Skinner, professora assistente da Escola de Medicina.
Eliana Perrin, co-autora do estudo, ressalta que outras pesquisas ainda são necessárias, mas garante que os resultados preocupam. "Neste estudo, não podemos identificar quem veio antes, a PCR ou a obesidade. Uma das teorias é que a obesidade leva à inflamação, que leva mais tarde a doenças cardiovasculares", disse. "O que nosso estudo aponta é que as crianças obesas apresentam mais PCR do que aquelas dentro do peso, e isso é preocupante", adicionou.
A proteína C reativa, encontrada no sangue, é um marcador de atividade inflamatória. Como muitas doenças cardiovasculares são causadas por inflamações na parede das artérias, a PCR é vista como um sinalizador de doenças do coração. Nos adultos, estudos associam o alto nível da proteína com riscos futuros de doenças cardíacas.

Fonte: Portal da EF

PERDAS NA TERCEIRA IDADE: ALIMENTAÇÃO E ATIVIDADE FAZEM DIFERENÇA!

A obesidade continua sendo o maior problema nutricional das sociedades desenvolvidas, mas, após a sexta década de vida, o peso geralmente se estabiliza e o que vemos é uma tendência inversa.
“As pessoas começam a perder peso e uma estrutura vital que embeleza, sustenta e ajuda no equilíbrio do corpo humano: massa muscular. Com isso, além da perda de peso ocorre também a redução progressiva da força muscular”, afirma a endocrinologista Ellen Simone Paiva, diretora do Citen, Centro Integrado de Terapia Nutricional.
A massa magra é um dos componentes mais nobres do nosso corpo. É composta pelo tecido ósseo, água corporal e proteína muscular. Representa o nosso peso corporal, subtraindo-lhe a gordura. Todos esses elementos vão sendo reduzidos com o avançar da idade e sofrem uma queda percentual muito maior, quando uma pessoa acima de 60 anos perde peso. “Além da perda de peso, outros fatores favorecem a perda progressiva de massa magra, como a redução de vários estímulos hormonais e a inatividade física. Com o envelhecimento, a massa muscular passa por profundas modificações, como atrofia e perda das fibras musculares, o que resulta em redução do volume da massa muscular. Há também infiltração de gordura entre as fibras musculares, tornando os músculos mais flácidos, menos definidos e com menor força contrátil. Assim, diferente do que apregoamos para os adultos jovens, em relação aos benefícios da perda de peso, na terceira idade, devemos redobrar os cuidados com a dieta, pois o emagrecimento nem sempre é bem vindo”, reforça a endocrinologista.
A perda de massa muscular pode afetar todos os grupos musculares do corpo, reduzindo a força contrátil desempenhada por eles, o que provoca perda da definição muscular - que dá a beleza ao músculo jovem - maior desabilidade, insegurança ao caminhar, quedas, dificuldades para expandir a caixa torácica e para respirar amplamente ou tossir, com uma maior propensão a infecções de vias aéreas. “Uma vez que a perda de peso e a inatividade física são fatores dos mais importantes na determinação da perda de massa magra, torna-se fundamental uma alimentação adequada, que viabilize o aporte protéico necessário e a implementação de atividades físicas regulares para conseguirmos preservar a musculatura na terceira idade”, afirma Ellen Paiva.

Os benefícios da atividade física
A inatividade física, que ocorre progressivamente com o avançar da idade, é certamente um fator importante para a involução muscular que ocorre com o envelhecimento. “Esse efeito pode ser ainda mais intenso nas pessoas que se mantiveram sedentárias na juventude e apenas prolongaram esse comportamento ao longo da vida. Por outro lado, a prática regular de atividade física, desde jovem, lentifica a perda muscular do idoso. A prevenção é a estratégia mais importante e eficiente para evitar a perda de massa muscular na terceira idade”, alerta Ellen Paiva.
Para atingir o objetivo de preservar a massa muscular após os 60 anos, é recomendada a prática regular de atividade física, com uma freqüência mínima de 3 a 4 vezes por semana. Os melhores resultados são observados com a prática de exercícios de resistência. “Além da musculação, as modalidades mais benéficas são as caminhadas, a natação, a hidroginástica, as atividades de dança e os jogos coletivos. Todas estas atividades colaboram com uma menor perda de massa magra, um maior grau de socialização, um melhor desempenho cardiovascular e uma redução dos quadros de depressão, tão comuns na terceira idade”, observa a médica.

A dieta ideal na terceira idade
Vários estudos têm demonstrado a importância de uma boa alimentação, em todas as fases da vida. “E, por incrível que possa parecer, na terceira idade, encontramos uma maior dificuldade para implementar um plano dietético apropriado, pois os idosos apresentam vícios nutricionais importantes e, na maioria das vezes, têm muita dificuldade e resistência para mudá-los. Quando recebem as orientações nutricionais, ‘parecem concordar com elas’, mas engana-se o profissional de Nutrição que acredita piamente que eles as seguirão. Eles apresentam uma enorme dificuldade para realizar tamanhas mudanças, numa fase tão avançada da vida”, diz Ellen Paiva, que também é médica nutróloga.
A maioria das pessoas após os 60 anos não se alimenta adequadamente. “Geralmente, nos deparamos com idosos que comem mal, adoram guloseimas, evitam verduras e legumes e passam a beliscar mais e comer menos nas refeições básicas. Por conta própria, eles reduzem a ingestão calórica e protéica necessárias para atender às suas necessidades nutricionais. Uma das explicações para esse fato é a progressiva perda de apetite e de papilas gustativas, que faz com que muitos alimentos naturais sejam percebidos como ‘sem graça’ e ‘sem sabor’, e aqueles mais condimentados, mais salgados ou mais doces, picantes e fritos, se transformem em objeto de desejo”, diz Ellen Paiva.
Para sermos bem sucedidos na empreitada de alimentar bem o idoso, precisamos reforçar a necessidade de que eles façam as refeições básicas e evitem o padrão alimentar beliscador. “Dessa forma, conseguimos preservar a sensação de fome, que se perde com o avançar da idade”, explica a médica.
O idoso, geralmente, tem a necessidade de um maior aporte de micronutrientes e de algumas vitaminas, como é o caso do cálcio e da vitamina D, que afetam a densidade mineral óssea e expõem o idoso ao risco de sofrer com osteoporose e fraturas. “Para muitos, é necessária uma suplementação destes micronutrientes”, diz Ellen Paiva.
Uma característica importante da alimentação das pessoas nessa faixa etária é a progressiva redução na ingestão de proteínas, principalmente carnes. “Nesse contexto, nossa estratégia é voltada à adequação desse nutriente nas dietas, pois ele é fundamental à síntese da proteína muscular. Orientamos a utilização de preparações protéicas palatáveis e de fácil mastigação, como suflês e gratinados, que utilizam molhos à base de leite e queijos; carnes moídas ou desfiadas, como almôndegas cozidas e panquecas recheadas com tais preparações”, ensina a nutróloga.
“Aparentemente, não há benefícios em aumentar a ingestão de proteínas através de suplementos protéicos. Além de ineficazes, os suplementos protéicos podem levar à formação de cálculos renais. Na verdade, a melhor estratégia é adequar a alimentação do idoso às recomendações nutricionais adequadas à sua idade e, ao mesmo tempo, estimular a prática de uma atividade física”, diz Ellen Paiva.

Os aparentes benefícios dos suplementos e hormônios
A melhor fonte de vitaminas e sais minerais continua sendo o alimento. “Os suplementos vitamínicos em cápsulas, principalmente em altas doses, mostraram-se totalmente ineficientes em relação à prevenção de doenças crônicas, câncer e envelhecimento. Hoje, sabemos que essa prática, além de não ajudar as pessoas, pode trazer conseqüências deletérias à saúde”, diz a diretora do Citen.
O Conselho Federal de Medicina reiterou, recentemente, por meio da Resolução CFM Nº 1.938/2010, a proibição a vários procedimentos da prática ortomolecular. Dentre as práticas condenadas pelo órgão fiscalizador está a correção de possíveis desequilíbrios nutricionais por meio do uso de suplementos de vitaminas, minerais, aminoácidos e ácidos graxos. Segundo a norma, hoje, já existem evidências científicas suficientes que revelam que a suplementação vitamínica sem necessidade pode aumentar os riscos de morte.
Os efeitos dos hormônios masculinos para aumentar a massa muscular sempre nos seduziram e nos encheram de esperanças quanto à possibilidade deles serem usados na terceira idade. “Mas, sempre que essa possibilidade é lembrada, ela se refere apenas à reposição dos hormônios masculinos em homens com deficiência de produção desses hormônios. Mesmo nesses casos, há ainda muitas dúvidas e opiniões contraditórias”, alerta Ellen Paiva. As reações adversas mais comuns devido ao uso dos hormônios masculinos são a retenção de água, o aparecimento de mamas no homem, o aumento do PSA (antígeno prostático específico) - um marcador de câncer de próstata - o aumento do volume prostático, alterações no fígado e uma elevação das taxas de colesterol e triglicérides.
A possibilidade da utilização destes hormônios, indiscriminadamente, em homens e mulheres normais na terceira idade, com o objetivo de preservar ou até ganhar massa muscular é ainda mais polêmica. “As evidências científicas não sustentam essa prática devido aos vários efeitos colaterais. Na mulher, há ainda a possibilidade de virilização, com atrofia mamária, aumento dos pelos e surgimento de acne”, alerta a endocrinologista Ellen Paiva.
Outra medicação ‘potencialmente benéfica para a terceira idade’, o GH ou hormônio de crescimento, também deve ter sua utilização direcionada apenas para as pessoas com deficiência deste hormônio. Muito usado nas academias de ginásticas, apesar dos alertas freqüentes da Sociedade Brasileira de Endocrinologia, esse hormônio era tido como um ‘verdadeiro milagre para emagrecer e rejuvenescer’, com capacidade de reduzir a massa gorda, aumentar a massa muscular e melhorar a disposição.
“Uma recente edição de uma das maiores revistas de Clinica Médica do mundo, a Annals of Internal Medicine, traz um estudo que reuniu 31 dos maiores trabalhos científicos sobre GH. Os autores concluem que o hormônio não influencia no processo de envelhecimento, portanto, o seu uso com este fim não tem base científica alguma. O seu uso por pessoas sadias pode provocar efeitos colaterais muito desagradáveis, tais como dores articulares e inchaços, além de propiciar o desenvolvimento de doenças como diabetes, lesões cardíacas e câncer de próstata. A melhora da composição corporal atribuída ao GH - que seria o aumento da massa muscular - demonstrou-se muito pequena, não justificando os riscos do seu uso na terceira idade”, alerta a endocrinologista Ellen Simone Paiva.

Fonte: Segs.com.br

PERFORMANCE X HORÁRIO

Pronto para malhar? Antes, olhe o relógio

Um pequeno grupo de pesquisadores tem estudado a performance em exercícios físicos segundo o horário do dia, tendo chegado a fazer estudos de frequências cardíacas.
É possível que alguns atletas sejam mais ou menos eficientes, dependendo do horário? A triatleta Tara Martin não consegue fazer sua frequência cardíaca subir pela manhã. O nadador Richard Friedman disse que sua frequência cardíaca sempre é mais baixa no início do dia.
Após pesquisar meus próprios padrões de exercícios -frequência cardíaca alta à noite e baixa de manhã em sessões de exercícios idênticas-, perguntei a William Haskell, pesquisador de exercício físico e professor emérito de medicina na Universidade Stanford, se eu tinha "descoberto" um fato já conhecido sobre frequências cardíacas. Mas ele não soube responder.
William Roberts, ex-diretor da Faculdade Americana de Medicina Esportiva e médico de família na Universidade de Minnesota, disse que é "uma pergunta difícil". "Não tenho uma boa explicação fisiológica do fenômeno que você descreve", acrescentou.
Um pequeno grupo de pesquisadores tem estudado a performance em exercícios físicos segundo o horário do dia, tendo chegado a fazer estudos de frequências cardíacas.
E o resultado é que não apenas o desempenho é melhor no final da tarde e início da noite, como, contrariando o que os fisiologistas do exercício poderiam prever, as frequências cardíacas também são mais altas para o mesmo esforço feito nesse horário.
Estudo recente conduzido por Thomas Reilly e seus colegas na Universidade Liverpool John Moores (Reino Unido) constatou que as frequências cardíacas máximas e submáximas são mais baixas pela manhã, mas que a percepção que as pessoas têm da intensidade do exercício é a mesma pela manhã e mais tarde no dia.
Em artigo, Reilly e seu colega Jim Waterhouse também notaram que os melhores desempenhos de atletas, incluindo recordes mundiais, costumam acontecer no final da tarde ou início da noite.
Greg Atkinson, também da Universidade Liverpool, disse que alguns pesquisadores, observando que a frequência cardíaca quando se malha é mais baixa de manhã, calcularam que as pessoas devem estar mais eficientes de manhã. Isso significaria que é mais fácil exercitar-se no início do dia. Para mim, é claro, pareceu que é mais difícil, mas é possível que eu estivesse me iludindo. Na realidade, não, disse Atkinson.
É realmente mais difícil exercitar-se de manhã. "A maioria dos componentes do desempenho esportivo [força, potência, velocidade] é pior no início da manhã", ele disse por e-mail. "De modo geral, os índices de esforço percebido durante exercício revelam ser mais altos no início da manhã."
"Se você se exercita mais tarde durante o dia, seus músculos estão mais flexíveis e fortes, e seu coração e pulmões estão mais eficientes", disse Michael H. Smolensky, especialista em cronobiologia, o estudo do relógio do corpo.
"Uma frequência cardíaca de 140 de manhã é indicativa do mesmo nível de esforço em uma sessão de exercícios quanto uma sessão feita à tarde?", perguntou Smolensky, professor visitante do Centro de Ciências da Saúde da Universidade do Texas em Houston. "Eu diria que não", acrescentou.
"Os fisiologistas do exercício dizem que deveríamos conseguir um desempenho de mesmo nível com frequência cardíaca de 140 pela manhã quanto conseguimos à tarde ou no início da noite. Mas os cronobiólogos dizem que nossa capacidade de gerar e tolerar uma frequência cardíaca mais alta é melhor mais tarde no dia." "À tarde e à noite, nos encontramos em um estado biológico diferente", disse Smolensky.
Ele acrescentou que isso se aplica a pessoas que fazem exercícios regularmente, malhando intensivamente três ou mais vezes por semana.
Pessoas que não fazem exercícios regularmente, disse Smolensky, exigem mais de seus corações quando se exercitam pela manhã, de modo que suas frequências cardíacas são mais altas nesse horário.
Smolensky disse ainda que as pessoas que apresentam risco de ataque cardíaco deveriam planejar suas sessões de exercício para a tarde ou o início da noite. "Meu conselho é treinar no momento em que sua eficiência biológica está mais alta, o que, para a maioria das pessoas, é o final da tarde ou início da noite", disse ele. "Outros dizem que, se você malhar quando sua eficiência biológica está mais baixa, a malhação será mais intensiva."

do The New York Times

POR QUE TEMOS CÃIMBRA?

Você corre por quase duas horas e de repente eis que surge aquela dor lancinante na perna, o músculo da panturrilha repuxa e parece que o sofrimento nunca vai terminar, até que... a dor simplesmente vai embora, assim, do mesmo jeito que veio. “Aparentemente a câimbra não tem nenhuma função, só causa dor”, diz o médico e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte, Jomar de Souza. Ela é uma contração involuntária do músculo para a qual a ciência não consegue definir uma causa ainda. Pode acometer qualquer músculo do corpo, mas “acontece principalmente na parte inferior, mas especificamente, na panturrilha”, diz.

O médico diz que atualmente existem duas teorias mais aceitas sobre as causas da câimbra, embora nenhuma delas seja totalmente comprovada: “A primeira sugere que a contração dos músculos ocorre pela desidratação, quando a pessoa faz muita atividade física sem repor principalmente água e minerais”. A outra hipótese indica que a câimbra ocorre devido ao acúmulo de ácido lático nos músculos. “O sujeito menos treinado acumulariam mais ácido entre os músculos durante atividades físicas pesadas, isso causaria a dor.”

Existe ainda o caso de atletas, bem preparados, com condição cardíaca boa, bem hidratados e que mesmo assim sentem a contração. Para Souza, “isso acontece quando o atleta força um músculo diferente do habitual. Um nadador, acostumado a usar muito os braços, pode ter câimbra ao correr uma maratona, onde precisa muito mais das pernas.”

Mesmo sem as causas específicas, existem orientações gerais para tentar evitar a dor da câimbra: alongar antes de fazer exercícios, hidratar-se durante atividades longas e não partir para atividades intensas sem treinamento gradual. “Se a câimbra tiver algum sentido, talvez seja uma espécie de defesa do organismo para dizer que a atividade vai além do que aguentamos”, diz o especialista.

Existe ainda a câimbra noturna, não relacionada a exercícios, que requer mais atenção. “Quando a pessoa não fez atividades intensas imediatamente antes de dormir e sente contração dos músculos durante o sono, ela deve procurar um médico para fazer o diagnóstico, pode ser alguma síndrome neurológica”, diz Souza. Vale lembrar banana não combate câimbra. “A banana ajuda a repor carboidratos e alguns minerais, mas, como não sabemos as causas da câimbra, não é garantido que a fruta funcione como prevenção”, diz.

Fonte: Revista Galileu

CORRIDA E GRAVIDEZ

Uma boa armadura
A gravidez tardia oferece mais riscos às mulheres; mas a corrida antes, durante e depois da gestação fortalece o corpo e aumenta a auto-estima da futura mamãe.

Desde que as mulheres ganharam mais espaço no mercado de trabalho –e no mundo–, começaram a expor e a cuidar mais do corpo, os princípios –assim como as prioridades– mudaram. Casamento, relação estável e o peso de carregar uma barriga por nove meses foram, gradativamente, perdendo espaço para as conquistas pessoais, profissionais e estéticas. Hoje, o número de mulheres que decide ter o primeiro filho após os 40 anos aumentou em 50%, quando comparado há dez anos.
No Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde, a proporção de nascimentos em mães com 40 anos ou mais passou de 1,75%, entre os nascidos vivos em 1996, para 1,95% em 2002. Ou seja, um crescimento de 11% em apenas seis anos. Em São Paulo, esse aumento é o dobro da média nacional.
Segundo a médica obstetra Tânia Regina Schupp, doutora pela Faculdade de Medicina da USP e professora do departamento de obstetrícia da Faculdade de Medicina da USP, a mulher que atualmente opta por engravidar após os 40 anos necessita conhecer plenamente os fatores associados ao maior risco para a mãe e a criança. "Desse modo, ela pode buscar assistência médica adequada e especializada e também planejar o nascimento", explica.

Principais riscos da gravidez tardia

:: Maior chance de aborto. Em geral, 60% dos abortos após 40 anos são relacionados à má formação fetal.

:: Mais chances de o bebê nascer com Síndrome de Down. “O óvulo da mulher esperou 40 anos para sofrer uma mutação genética. Estima-se que uma em cada cem mulheres tenha um bebê com a síndrome”, explica a médica.

:: Possibilidade de ter diabete e hipertensão gestacional.

:: Indisposição e mais dores musculares.


Mãe aos 40, corpinho de 20
E, até para encarar o puxado ritmo da rotina feminina –que tende a diminuir quando a decisão de engravidar surgir–, a atividade física é importante. Quando a cegonha chegar, sustentar o barrigão ficará muito mais fácil. “Uma mulher com bom preparo físico e rígida aos 40 anos, pode ter mais capacidade para enfrentar uma gravidez do que uma de 20, fumante, sedentária e com maus hábitos alimentares e de vida”, afirma Antônio Aleixo Neto, professor-adjunto de ginecologia e obstetrícia da Faculdade de Medicina da UFMG e mestre em saúde pública por Harvard.
Segundo a treinadora Adriana Piacsek, da assessoria TPM (Treinamento para Mulheres), com o passar dos anos, a mulher sofre perdas significativas de massa magra e óssea e a corrida, por ser uma atividade de impacto, ajuda a manter o ganho de massa, deixando a mãe mais preparada para a gestação. “Mas isso independe da idade. Uma mulher que pratica atividade física regularmente e decide engravidar passará, de uma maneira geral, por um período de gestação melhor do que uma mulher, na mesma idade, sedentária.”

Cuidados indispensáveis
O organismo feminino está no auge da sua fertilidade e da boa capacidade física na faixa entre os 20 e 30 anos. Com o passar da idade, vai ocorrendo maior desgaste de vários órgãos e estruturas, o que pode comprometer o bom andamento da gravidez. Como a gravidez exige muito da parte física, a corredora vai ter um condicionamento melhor para enfrentar esse período, do que uma grávida sedentária.
“Mas o exercício físico não influi em nada sobre os problemas genéticos; não aumenta nem diminui as chances de o bebê nascer com alguma síndrome”, afirma Tânia, professora da USP.
Segundo Adriana, a atividade física servirá para minimizar o inchaço, controlar o peso, elevar os níveis de serotonina – hormônio responsável pela sensação de bem-estar– e fazer a mãe se sentir bem e saudável. “Consequentemente o bebê também se favorece com tudo isso.”

A arquiteta Cláudia Dias, 44, planejou a gravidez e, como foi alertada de que a gestação corria alguns riscos por causa da idade, começou a praticar um esporte que gostasse. “Pensei em outras atividades, mas encontrei na corrida um exercício leve, prazeroso, não muito caro e mais simples, já que eu posso correr na rua na hora que quero”, conta.
Ela não sabe como teria sido se não tivesse dado as muitas passadas antes de engravidar, mas garante que não se arrepende das horas perdidas com a corrida.
O médico Aleixo Neto, ressalta ainda que a futura mamãe que tem no histórico a prática de exercício física terá menos problemas com o aumento descontrolado de peso. “É evidente que uma mulher não necessita ser uma atleta para uma gravidez saudável. Bastam alguns cuidados básicos: exercícios aeróbicos leves, alimentação saudável, hábitos de vida adequados”, diz.

Benefícios da corrida para mamães e bebês

:: Maior chance de parto normal;

:: Aumento do bem-estar maternal, senso de controle e energia;

:: Controle do excesso de peso e retorno mais rápido ao peso inicial (antes da gravidez);

:: Controle da perda da densidade dos ossos durante o período de lactação;

:: Os bebês nascerão com menos gordura, o que minimiza riscos de doenças cardiovasculares;

:: As crianças nascem mais calmas e sofrem menos com cólicas intestinais.

Fonte: pesquisa do American College of Obstetricians and Gynecologists, de 2002, publicada pelo American Collegue of Sports Medicine, em 2006

Fonte: O2





 

O VÍCIO DA ATIVIDADE FÍSICA

O "barato" do atleta é comum entre aqueles que fazem atividades prolongadas, como é o caso dos corredores de longa distância, e é descrito como uma sensação de euforia, bem estar, e alteração da percepção do tempo e espaço.
Essas sensações não costumam ser descritas entre os atletas de atividades de curta duração como os velocistas e em esportes que exigem frequente mudança da demanda de força e ritmo da atividade, como é o caso do futebol, basquete, tênis, etc. Curiosamente, não há descrição na literatura desse "barato" entre nadadores, apesar da natação ser um esporte com ritmo regular e repetitivo como a corrida. Já existem evidências apontando que a corrida é especialmente associada a essa sensação de prazer, em parte por causa dos repetidos traumas na pele que promovem a liberação de substâncias que agem tanto no sistema nervoso central como no periférico.
Até a década de 60, acreditava-se que o "barato" do atleta era decorrente do aumento dos níveis de catecolaminas, substâncias da linha da adrenalina. Com a descoberta da endorfina, que é como se fosse um tipo de morfina produzida pelo próprio corpo, passou-se a acreditar que todo o "barato" do atleta podia ser explicado pelo aumento dos níveis de endorfina no sangue, criando-se então um mito popular sem comprovações científicas.
No ano de 2003, foi demonstrado que o exercício físico é capaz de ativar o sistema endocanabinóide e isso transformou radicalmente o entendimento do "barato" do atleta. Esse sistema é composto de receptores chamados de canabnóides, e estão distribuídos não só no cérebro e nervos periféricos, mas também no pulmão, na pele e nos músculos. No cérebro, seu efeito maior é o de inibição da atividade dos neurônios e a anandamida é o neurotransmissor que se liga aos receptores canabnóides do cérebro mais estudado. São nesses receptores que age o princípio ativo da maconha (tetrahidrocanabinol), e os efeitos são bem semelhantes aos da anandamida.
Já é bem reconhecido que a ativação do sistema endocanabinóide estimula o sistema de recompensa cerebral, que é ativado toda vez que fazemos algo que dá prazer e sinaliza ao cérebro que vale a pena repetir a experiência quando esta é prazerosa. A relação entre esses dois sistemas sugere que os endocanabinóides são fortes candidatos para explicar o vício em exercício físico que algumas pessoas desenvolvem. Nesse contexto, vício significa que ficar alguns dias sem atividade física pode levar a sintomas como ansiedade e alterações de humor, e isso pode acontecer mesmo entre as pessoas que praticam atividade física sem exageros, sem compulsão. Nos casos de comportamento compulsivo, o vício na atividade física passa a ser algo negativo, pois começa a comprometer outras dimensões da vida, como por exemplo, o convívio com a família. Felizmente, na grande maioria das vezes, esse vício é um grande aliado da saúde física e mental.

por Ricardo Teixeira (Doutor em Neurologia pela Unicamp)

BENEFÍCIOS PARA A SAÚDE CARDIOVASCULAR

Exercícios devem ser realizados com moderação e orientação de especialista

A atividade física promove uma série de benefícios à saúde, desde que realizada com moderação e com a devida orientação médica. Os exercícios físicos reduzem os níveis de insulina no sangue e de triglicérides, aumentam o HDL (bom colesterol), melhoram a circulação sanguínea nas pernas, além de ser coadjuvantes no tratamento da insuficiência cardíaca.

“Antes de iniciar a prática de exercício, é importante passar por uma avaliação física completa com exames bioquímicos que verificam a presença de risco cardiovascular. Dependendo do quadro clínico, idade e a existência de agentes desencadeantes para a doença arterial coronariana, o próximo passo é a realização de ecodoppler de estresse ou teste ergométrico”, explica dr. Paulo Moreira, presidente da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo Regional Marília.

Não existe limite de idade para iniciar a prática de exercícios regulares, de intensidade leve a moderada. Para calcular a intensidade do exercício aeróbio é necessário o uso de fórmulas ou se nortear pelo teste ergométrico. A associação de programa aeróbio leve-moderado com programa de exercícios resistidos com baixa carga, duas ou três vezes por semana, se mostra mais eficaz no controle de fatores de risco metabólico e não são danosos à saúde cardiovascular.
“O indivíduo deve realizar atividades que sejam prazerosas a ponto de manter a prática regular. A caminhada, por exemplo, é uma atividade aeróbia fácil de seguir, dependendo apenas de roupas adequadas e de um bom tênis, mas outras atividades também são bem-vindas”, comenta o prof. dr. Paulo Henrique Waib, responsável pelo Centro de Pesquisas em Hipertensão e Metabolismo da Faculdade de Medicina de Marília

Adultos jovens que praticam exercícios de alto nível ou até profissional; aqueles partir dos 35 anos, especialmente se não havia prática prévia de atividade, com atenção especial após os 60 anos, fazem parte do grupo que precisa de orientação médica prévia.

Portadores de doença coronariana ou cardíaca ou com suspeita destas patologias devem procurar um cardiologista. Em casos que existe histórico de risco cardiovascular, o indivíduo deve fazer uma avaliação clínica anual, no mínimo. Em casos comprovados, além da avaliação inicial pré-atividade, a cada três ou quatro meses podem ser solicitados exames complementares.

Benefícios da alimentação

Comer muitas verduras, legumes, frutas, carnes magras e pequenas porções diárias de arroz com feijão contemplam uma dieta ideal para a saúde cardiovascular. Com nutrientes bem variados e que se complementam, um prato que contenha pelo menos cinco cores, e de acordo com a pirâmide alimentar, é saudável, rico em vitaminas e forma uma refeição completa.
O cálculo da quantidade de calorias diárias necessárias deve se adequar ao gasto calórico com exercícios, à massa corporal atual e àquela que pretende atingir.
Em pacientes hipertensos, por exemplo, a atenção com o sal deve ser redobrada, assim como os portadores de dislipidemias, e devem evitar o consumo de gorduras saturadas e trans, responsável pela gordura abdominal, fator para evolução do diabetes, insuficiência cardíaca, angina e dor no peito.

Fonte: A Tribuna do Mato Grosso

MASSAGEM E ACUPUNTURA

Massagem Anti-stress e relaxante, Drenagem manual e Acupuntura para alívio de dores e tensões, relaxamento, melhora do rendimento e performance e tratamentos diversos.
Sessões semanais, quinzenais ou esporádicas, de acordo com necessidades individuais.

Mais Wellnes! - O PROGRAMA

Mais Wellness! - Personal Training é um programa completo de atividade física e seu principal objetivo é levar bem-estar e qualidade de vida a qualquer pessoa.
O movimento é para todos, e é através dele que você equilibra seu corpo, torna-se mais saudável, mais bonito (a) e mais satisfeito (a) com sua vida em geral.
Além dos inúmeros benefícios físicos e fisiológicos, a atividade física tem importante papel na saúde emocional, aumentando a auto-estima, a satisfação pessoal e a sociabilização.
O Programa é totalmente individualizado e direcionado de acordo com necessidades e objetivos pessoais, assim como possíveis limitações, restrições ou necessidades especiais.
As sessões podem ser de 1 a 6 vezes semanais, partindo do princípio que 3 é melhor que 2, mas 1 é melhor que nada e todos tem direito a uma rotina mais saudável e ativa.
A inclusão da atividade física em sua rotina de vida às vezes pode ser um processo mais difcíl para algumas pessoas e nossa intenção é dar o suporte necessário para isso.
Programas especiais para Gestantes, Melhor Idade e Crianças.

ATIVIDADES
As atividades são variadas e na maioria dos casos é feita uma programação completa, buscando um equilíbrio físico. São levados em consideração gostos pessoais, objetivos e recursos materiais.
Podem ser feitas na própria casa, prédios, condomínios, ruas, parques ou academias.

*ALONGAMENTO*CONDICIONAMENTO.FÍSICO*RESISTÊNCIA*CORREÇÃO.POSTURAL*FORÇA*PILATES*MUSCULAÇÃO*TREINAMENTO.FUNCIONAL*GESTANTES*PROGRAMA.BABY.E.KIDS*MELHOR.IDADE

COMO FUNCIONA O PROGRAMA
É feita uma consulta sem compromisso para apresentação do programa e avaliação mais detalhada das suas necessidades e objetivos, assim como do espaço físico e dos materiais disponíveis.

MATERIAIS
Os recursos materiais necessários dependem das atividades escolhidas. Podem fazer parte do espaço físico (no caso de academias, parques, salas de ginástica em prédios), ser levados por mim como alguns acessórios (bola, elásticos, pesos, barras), ou ser adaptados (escadas, bancos, garrafas, cordas).
A falta de materias ou espaço específico não é motivo para deixar de fazer atividade física!
Muitas atividades são feitas com uso mínimo de materiais, assim como muita coisa pode ser adaptada ou em último caso adquirida com poquíssimo investimento.

O INÍCIO
Você será orientado a fazer alguns exames de rotina e  uma libtereração médica para a realização da atividade física. Após isso, faremos uma Avaliação Física, que consta de alguns testes físicos e medidas corporais, feita periodicamente (a cada 3 ou 6 meses) para acompanhamento dos resultados.

ADAPTAÇÃO
O início do treinamento são sessões de adaptação à atividade, incluindo exercícios mais básicos e gerais, seguindo uma progressão gradativa de acordo com a resposta individual.

PRIORIDADES E OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Após a fase de adaptação, será dada ênfase às prioridades e objetivos específicos, porém sempre trabalhando o corpo e suas capacidades como um todo.

MASSAGEM E ACUPUNTURA
Também atuo com Massagem anti-stress e relaxante e Acupuntura, para alívio de dores e tratamentos diversos.

DÚVIDAS E SUGESTÕES:
Favor enviar email para marcela140582@hotmail.com