terça-feira, 3 de agosto de 2010

HÁBITOS ALIMENTARES DA MÃE PODEM INFLUENCIAR O SEXO DO BEBÊ

Um estudo realizado pelas Universidades de Exeter e Oxford, na Inglaterra, e publicado na revista Biological Sciences, da Royal Society, apontou que os hábitos alimentares podem influenciar o sexo dos bebês.


Foram analisadas 740 mulheres britânicas que relataram seus hábitos de consumo durante a fase inicial da gestação e ficou constatado que 56% delas com dieta rica em calorias, à época do nascimento, tiveram filhos homens, em comparação com 45% mães com dieta pouco calóricas.

Segundo a pesquisa, mulheres que consomem alimentos mais calóricos e cereais com freqüência no café da manha têm mais chances de ter um bebê do sexo masculino. Em contrapartida, os hábitos modernos de manter uma silhueta magra refletem em dietas com baixo teor de calorias e por conseqüência menos meninos concebidos.

Também ficou constatado que mães com filhos homens comem mais vezes, em maior quantidade e em grande variedade de nutrientes, como cálcio, potássio e vitaminas C, E e B12.

Um dos fatores da diminuição do nascimento de meninos é o nível de glicose no corpo de suas gestoras. O alto volume da substância durante a fertilização encoraja o crescimento e o desenvolvimento de embriões masculinos, inibindo os femininos.

Como muitas mulheres deixam de lado o café da manhã e optam por alimentos de baixa caloria, a glicose é reduzida e o corpo humano interpreta isso como um indicador de ambiente com pouca variedade de alimentos, fazendo com que sejam concebidas mais meninas.

MBPress - Crescimento e Desenvolvimento - 26/04/2008

DISTÚRBIOS DA TIREÓIDE ALTERAM METABOLISMO

Nódulos na glândula mudam a produção de hormônios e fazem ponteiro da balança subir ou descer sem motivo aparente; saiba como evitar doenças

A glândula da tireoide pesa apenas 12 gramas, mas pode deixar seu organismo bem bagunçado se não estiver em pleno funcionamento. Ela tem o formato de uma borboleta, fica na base do pescoço, logo abaixo do pomo-de-adão e controla o metabolismo de todo o corpo.

A tireoide produz os hormônios T3 e T4, que são responsáveis pelo controle do peso. Quando eles são produzidos em quantidade muito menor ou bem maior que a normal, surgem doenças. "O principal alvo são as mulheres, que engordam ou emagrecer demais sem qualquer motivo aparente", afirma a endocrinologista Zuleika Halpern, do Hospital das Clínicas de São Paulo.

Remédios e cirurgia
Que o diga a atriz Claudia Raia, a Donatela de “A Favorita”. No início dos anos 90, antes de descobrir o problema, Claudia chegou a pesar 11 quilos a mais do que hoje. “Tirei seis nódulos e só tenho 20% da glândula em funcionamento", conta a atriz. Diariamente, Claudia Raia toma remédios para repor os hormônios que a tireoide deixou de fabricar. A maioria das doenças da glândula pode ser tratada com medicamentos ou cirurgia. No entanto, é muito importante detectar os nódulos o mais cedo possível.

HIPOTEREOIDISMO
A tireoide preguiçosa pode ser bastante prejudicial para sua saúde. Esta condição acontece quando a glândula produz hormônios em quantidade menor do que a necessária. Assim, o organismo funciona mais lentamente, e os quilinhos extras se acumulam. O mal atinge dez vezes mais as mulheres do que os homens.

Causas

Congênita
O bebê nasce com ausência parcial ou total da glândula. O problema pode ser identificado pelo teste do pezinho. Se não for diagnosticado a tempo, pode causar retardo mental.

Carência de iodo
Esse mineral está presente em alimentos como sal, peixes marinhos e frutos do mar. Também é encontrado em carnes e verduras, mas em concentração menor.

Tireoidite de Hashimoto (autoimune)
O corpo produz anticorpos que destroem a própria tireoide. Em geral, as vítimas são mulheres com mais de 30 anos.

Sintoma
Ganho de peso mesmo fazendo dieta, queda de cabelo, unhas fracas, pele seca, sonolência, desânimo, depressão, retenção de líquido e prisão de ventre.

Quando se manifesta
Aparece com grande frequência em mulheres na menopausa. Mas pode surgir em qualquer época da vida.

Tratamento
Consiste em repor com remédios o hormônio que a tireoide deixou de produzir. Os sintomas costumam desaparecer com o tratamento, mas os médicos alertam: avaliações devem ser feitas a cada seis meses. Há casos em que é necessário fazer a cirurgia para remover os nódulos ou partes da glândula.

HIPERTIREOIDISMO

Fique atenta à perda de peso acelerada. A doença se manifesta quando a tireoide fica “acelerada” e produz hormônios em excesso. Com isso, o metabolismo fica muito rápido e a pessoa perde peso de maneira muito rápida — o que não é nada saudável.

Causas
O motivo mais comum é um mal hereditário chamado Doença de Graves (pronuncia-se "greives"). Essa doença estimula a produção de hormônio de modo exagerado. Outra causa pode ser um tumor ou uma inflamação, causados por alguma infecção viral, ou ainda o consumo excessivo de alimentos que são ricos em iodo.

Sintomas
Perda de peso, tremores nas mãos, nervosismo, queda de cabelo, intestino solto, fraqueza muscular, transpiração em excesso, insônia, palpitações, taquicardia. Os olhos podem ficar saltados e arregalados.

Quando se manifesta
Geralmente em pessoas com idade mais avançada.

Tratamento
A recomentação dos médicos endocrinologistas costuma ser o uso de medicamentos por cerca de um ano. O remédio interrompe a produção excessiva dos hormônios. Em alguns casos, pode ser necessário fazer uma cirurgia ou a aplicação de iodo radioativo para destruir parte da tireoide.

Fonte: Abril.com.br

PERDER PESO X PERDER GORDURA

Algumas pessoas erroneamente acreditam que exercícios não valem a pena o esforço por causa do pequeno número de calorias gastas.

Existe uma grande confusão nos conceitos perder peso e emagrecer. Eles são muito diferentes, pois perder peso implica “apenas” na perda de quilos na balança. Independe do que foi perdido, se foi água, massa muscular ou gordura as pessoas estão mais preocupadas em perder peso do que emagrecer. Vendo apenas pela balança, não sabemos a qualidade do que foi perdido. Se perdemos mais água será facilmente recuperado se houver uma boa hidratação, agora, se a perda foi mais de massa muscular será prejuízo duplo.

Demora-se mais tempo para ganhá-lo novamente e o mesmo é que é o responsável pelo nosso maior ou menor gasto calórico, principalmente no repouso. Conclusão: a perda de peso baseada em perda de água e músculo é desfavorável para quem quer emagrecer; já quando perdemos gordura efetivamente, o benefício será enorme.

Quando o assunto é Corpo Humano é importante entender que ele é composto por inúmeros elementos que são divididos basicamente em massa gorda (composta por gordura essencial e gordura armazenada) e massa magra (livre de gordura: músculos, ossos, órgãos, líquidos e quaisquer outros tecidos).

Quando o peso que foi diminuído for de gordura você vai sentir sensível diferença nas suas roupas e medidas e não tanto em balança. Isto porque a gordura é menos densa (mais leve) e ocupa mais espaço. Já a massa muscular é mais densa (pesa mais) e ocupa menos espaço.

Quando perdemos gordura, vai embora também um pouco de líquidos, pois juntamente com a gordura armazenamos água. Portanto, cuidado para não se iludir com balança. A perda de balança pode ser facilmente recuperada dependendo do que foi perdido

Aumenta o metabolismo
Algumas pessoas erroneamente acreditam que exercícios não valem a pena o esforço por causa do pequeno número de calorias gastas. Por exemplo, andar queima aproximadamente 5 calorias por minuto. Devido ao fato de ter 7000 calorias em um quilo de gordura, iria parecer que você teria que andar 25 horas e 36 minutos para perder 1 quilo de gordura.

Porém a verdade é que mesmo os exercícios moderados aumentam seu metabolismo (queimando calorias) 3 a 8 vezes, durante horas depois do exercício. O efeito residual do exercício, e não o próprio exercício, é o maior responsável pela queima de calorias.
Mantém os músculos
Já que cada quilo de músculo requer 110-220 calorias para se sustentar e que a gordura é queimada quase que exclusivamente nos músculos, manter seus músculos torna-se crucial se você deseja perder gordura.

Os exercícios requerem que você use seus músculos, o que te permite manter (ou ainda aumentar) a quantidade de músculo que você tem. Não fazendo exercício, você irá perder músculo e reduzir sua habilidade de queimar gordura.

Lembre-se que exercícios podem lhe permitir aumentar sua massa muscular ao mesmo tempo em que você está perdendo gordura, e seu peso pode não alterar. Você irá aproveitar todos os benefícios (visuais e de saúde) de uma melhor proporção gordura/músculo, e é isso o que importa.

Aumenta as enzimas que queimam gordura
Você não pode perder gordura sem que a queime em seus músculos. Os músculos tem enzimas muito específicas que queimam apenas gordura.

Pesquisas demonstram que pessoas que se exercitam regularmente tem muito mais enzimas que queimam gordura nos músculos do que pessoas que não se exercitam.

Em outras palavras, os exercícios aumentam a habilidade do corpo queimar gordura mais eficientemente. Isto significa que quanto mais você se exercitar, quanto mais você usar seus músculos, mais enzimas que queimam gordura seus músculos irão desenvolver para queimar mais gordura.

Conclusão
Os benefícios dos exercícios vão muito além da perda de peso. Simplificando, um corpo "em forma" responde diferentemente as coisas do que um corpo com muita gordura.

Contrariando o que muitas pessoas acreditam, atletas em forma comumente não fazem uma dieta ideal. Mas por causa dos exercícios e seus corpos musculosos com pouca gordura, as conseqüências são mínimas.

Coisas como gordura, colesterol, açúcar, sal, etc. não afetam alguém que está "em forma" da mesma maneira que afeta alguém que é gordo. Pelo ponto de vista médico, exercícios afetam positivamente todos os órgãos do corpo. Exercícios também melhoram seu sono, nível de energia, humor, mente, e trazem um sentimento geral de bem estar.

Quanto mais você fizer, mais você irá querer fazer já que os benefícios continuam a aumentar e você consegue os resultados que está procurando. Para terminar, exercício é fundamental para a perda de gordura como também para o melhoramento da qualidade de vida de uma maneira geral.


Fonte: Sentir Bem

UM TERÇO DOS PAULISTANOS TEM DOR CRÔNICA

Congresso da Dor
Uma pesquisa realizada pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP) revelou que a dor crônica, aquela que persiste por mais de três meses, atinge 28,7% da população acima de 18 anos, residente na cidade de São Paulo. A pesquisa Epidor, que foi apresentada durante o 4º Congresso de Dor da USP, constatou ainda que a maior parte dos 2.401 entrevistados acredita que a dor crônica não tem cura.

Segundo a pesquisa, a dor crônica atinge 34% das mulheres e 20% dos homens entrevistados. Pessoas com sobrepeso e obesidade apresentaram maior prevalência de dor crônica. Cerca de 40% dos obesos e 30% dos que tem sobrepeso indicaram ter o problema. Cerca de 35% dos entrevistados que tem dor crônica estão entre os 50 e 59 anos, 30% entre os 60 e 69 anos e 20% na faixa etária de 18 a 29 anos.

Dores mais comuns
As dores mais comuns são relacionadas a problemas na coluna (22,1%), dor de cabeça e enxaqueca (19,6%), ansiedade e outros transtornos psiquiátricos (14%) e depressão (9%). A pesquisa mostrou ainda que 32,9% das pessoas que sofrem desse mal não utilizaram nenhum medicamento nos últimos doze meses, 42% dos indivíduos procuraram ajuda médica e outros 15,5% tomaram algum remédio por decisão própria.
De acordo com a professora de enfermagem e coordenadora do Grupo de Dor do Hospital das Clínicas e da Faculdade de Saúde Pública da USP, Karine Leão, a dor que persiste por mais de três meses é um sinal de alerta para que a pessoa procure o sistema de saúde rapidamente e descubra qual a origem e o motivo do desconforto. "A dor pode ser a doença em si, mas muitas vezes é o sintoma de outras doenças não perceptíveis facilmente", explicou.

Causas da dor crônica
Ela reforçou que o stress, a obesidade e o sobrepeso, além da falta de exercícios físicos são causas da prevalência de dor crônica. "O corpo humano é uma máquina que tem que estar em movimento sempre. A atividade física tem que ser constante." Karine disse ainda que não há consenso sobre os motivos que levam as mulheres a terem mais dor crônica do que os homens. "Pode ser um fator hormonal, mas nem todos concordam com isso."
O também coordenador do Grupo de Dor do Hospital das Clínicas e da Faculdade de Saúde Pública da USP, Manoel Jacobsen, enfatizou que a dor crônica pode causar dificuldade para dormir, falta de energia, sonolência, falta de concentração, depressão, ansiedade e falta de apetite. "Por conta da dor crônica várias alterações ocorrem tanto no organismo quanto no comportamento devido ao sofrimento a que o indivíduo é exposto."

Cura para a dor crônica
Jacobsen reforçou que é preciso evitar a automedicação. Ainda segundo ele, é preciso procurar um médico se a dor persistir por mais de uma semana. "Dores que fogem do seu padrão habitual ou que fazem a consciência ficar alterada são um sinal de que é preciso procurar o serviço de saúde. Dor acompanhada de febre também exige atenção", disse.
Segundo ele, a cura para a dor crônica depende da identificação das causas que levam ou provocam a dor. Para o especialista, muitas vezes, mesmo que não haja cura para a dor crônica é possível fazer tratamentos e controle.

fonte: Portal da Educação Física

Considerações: Além da importância da atividade física, a acupuntura pode ser muito benéfica nesses casos, promovendo diminuição da dor e reequilíbrio energético.

MANTENDO A MENTE SÃ

Um dos primeiros sintomas sentidos pelo corpo quando a terceira idade chega é a perda de memória, mas algumas pessoas parecem ser capazes de continuar com a mente sã após um longo tempo de vida.

Uma nova pesquisa, divulgada nesta semana pelo site científico Live Science, listou uma série de fatores que podem contribuir para manter a cabeça saudável por muitos e muitos anos. Entre os principais benefícios estão os exercícios, educação, não fumar e se relacionar socialmente.

Enquanto algumas pesquisas se esforçam em investigar se a genética tem papel influente nos indivíduos com demência, o novo estudo preferiu descobrir maneiras de as pessoas manterem o cérebro saudável e a memória afiada. Para isso, a pesquisadora Alexandra Fiocco, da Universidade da Califórnia, em San Francisco, submeteu 2,5 mil pessoas, com idades entre 70 e 79 anos, a testes de habilidades cognitivas durante oito anos. A investigação registrou que mais da metade dos idosos tiveram declínios normais nas atividades mentais, enquanto 16% sofreram um declínio considerável durante o andamento dos testes. Mas 30% dos participantes não mostraram qualquer diferença nas capacidades cognitivas e muitos até melhoraram durante as avaliações. A partir disso, os pesquisadores buscaram as razões que teriam impulsionado essas diferenças.

Exercícios
Segundo o estudo, quem fez exercícios de moderados a vigorosos pelo menos uma vez por semana tem 30% mais chances de manter uma boa memória do que as outras.

Educação
Os indivíduos com um alto nível de escolaridade, conforme a pesquisa, possuem três vezes mais chances de continuar com a capacidade cognitiva apurada do que os sem educação. Quem possui até o nono grau escolar também teve cinco vezes mais chances de continuar com a mente sã.

Não fumantes
O estudo também registrou uma ligação entre o tabagismo e a função cerebral na terceira idade. Os não fumantes pode ter duas vezes mais chances de preservar a memória e a compreensão do que os fumantes.

Socialização
Por último, os pesquisadores também confirmaram que as atividades sociais também são essenciais ao desenvolvimento mental. As pessoas que se relacionaram ou viveram com alguém são 24% mais propensas a manter a função cognitiva apurada.

Conclusões
"Alguns desses fatores, como exercícios físicos e o cigarro, são comportamentos que as pessoas podem mudar", afirmou Alexandra Fiocco.

De acordo com a especialista, "descobrir os fatores associados à manutenção cognitiva podem ser úteis para as estratégias de prevenção que buscam combater ou impedir a demência". Os resultados da investigação, financiada pelo Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos, foram publicados na edição de junho da revista científica Neurology.

Fonte: Portal da Educação Física

DEVEMOS TREINAR QUANDO ESTAMOS DOENTES?

O famoso “na saúde e na doença”, tão repetido por milhares de pessoas diante do altar, também tem sua versão nas academias. Fiéis, alguns amantes da malhação não abrem mão de praticar atividades físicas todos os dias – mesmo que isso signifique ter de se exercitar doentes ou indispostos.

Ficar em casa repousando ou encarar a academia? Segundo o médico especialista em medicina esportiva Marcus Montenegro, o treino está liberado apenas para pessoas resfriadas. Entretanto, cuidados como diminuir a intensidade e a duração dos exercícios e não esquecer de ingerir bastante líquido antes, durante e depois das atividades são indispensáveis para que o quadro não piore. Mas se o que ela tem é gripe, o conselho é não arriscar.

– O ideal é não malhar, mas descansar e procurar um médico – aconselha Montenegro.

A primeira providência antes de tomar a decisão é entender a diferença entre resfriado e gripe: no resfriado, os sintomas são coriza nos primeiros dias, obstrução do nariz, garganta inflamada, voz anasalada, dor de cabeça e dores pelo corpo. O vírus da gripe é mais agressivo, infectando nariz, seios nasais, garganta e pulmões e causando febre, dor de cabeça e muscular, garganta inflamada, nariz entupido e tosse seca.

O professor de educação física e especialista em fisiologia do exercício Sebastião Chaves de Oliveira explica que o organismo de uma pessoa doente e que pratica exercícios é como um campo de batalha, em que o corpo fica dividido entre mandar energia para dar conta do esforço físico e tentar se curar do vírus.

– Se você faz a atividade física, dependendo da intensidade, vai ter um gasto energético deslocado – diz.

A recomendação, segundo o professor, é praticar caminhadas leves, descansar e cuidar da alimentação até estar completamente curado. Na volta aos aparelhos, a rotina deve ser readaptada.

– A pessoa perderá um pouco de força, de massa muscular e de músculos com a doença. Então, ela não poderá voltar a treinar com a mesma intensidade de antes – explica.

Cuidados básicos

> A intensidade dos exercícios deve ser mais leve que a de costume. Caso os sintomas piorem, os treinos devem ser suspensos até que você se sinta completamente curado.

> Nunca pratique atividades físicas de alta intensidade.

> Se estiver com sintomas de resfriado, opte por exercícios em ritmo moderado. No caso de gripe, o melhor é descansar em casa.

> Troque as atividades aeróbicas, como bicicleta e esteira ergométricas, pela musculação, que desidrata menos o corpo.

> Agasalhe-se para evitar o frio até a academia e não fique próximo aos ventiladores.

> Procure não permanecer tão perto das outras pessoas, para diminuir o risco de contágio nos três primeiros dias.



Fonte: Zero Hora

REPRODUÇÃO ASSISTIDA AUMENTA COM NOVAS TÉCNICAS

Evolução da gravidez

De 219 mil a 246 mil bebês nascem a cada ano no mundo graças ao desenvolvimento das técnicas de reprodução assistida, segundo um estudo internacional publicado no periódico científico Human Reproduction.

A pesquisa indica um grande aumento no número de procedimentos do tipo: mais de 25% em apenas dois anos, de 2000 a 2002. Os pesquisadores usaram dados de 1.563 clínicas em 53 países, mas ressaltam a insuficiência de dados em partes da Ásia, África e Oceania. "Este é o oitavo relatório produzido pelo Icmart desde 1989. Trata-se de um relatório muito importante, pois ele, ainda que imperfeito, fornece dados capazes de auxiliar em debates e tomadas de decisão em temas como a disponibilidade, benefícios e riscos dessa cada vez mais importante prática médica. O relatório permite que comparemos países e regiões e que façamos análises a partir da comparação com relatórios anteriores", disse o professor Jacques de Mouzon, do Instituto Nacional de Saúde e da Pesquisa Médica (Inserm), na França.

Injeção espermática citoplasmática

Mouzon destaca o crescente aumento no número de nascimentos a partir de técnicas como a injeção espermática citoplasmática, que tem crescido mais do que a fertilização in vitro. "Entretanto, há muitas variações entre os países em relação à disponibilidade e à qualidade das técnicas de reprodução assistida", ressaltou. "Há muitos motivos para isso, como diferenças nas taxas de fertilidade, nas idades das mulheres, na cobertura de saúde e na economia do país. Mas o mais importante é certamente a disparidade no acesso aos sistemas de saúde e às tecnologias de reprodução assistida. No oeste da Europa, por exemplo, essas condições se mostram bem mais favoráveis do que nos países em desenvolvimento", disse.

Tratamentos mais agressivos

Segundo Mouzon, isso levanta a questão de se desenvolver técnicas de baixo custo para aplicação em países mais pobres, que permitam um maior acesso por parte da população interessada. "Nos países em desenvolvimento, o tratamento é muitas vezes mais agressivo, podendo levar a nascimentos múltiplos e a problemas como síndrome da hiperestimulação ovariana ou a necessidade de reduções fetais", disse.

Fonte: Diário da Saúde

MULHERES QUE CORREM

Além de garantir uma silhueta sequinha e definida, a atividade combate a TPM e a depressão e ainda ajuda você a superar limites

O que fazer antes de começar a correr

Check-up
Antes de sair correndo por aí, é preciso avaliar a sua saúde com médicos especializados. "É fundamental fazer um check-up clínico, ortopédico, oftalmológico e até dentário, pois a presença de placa bacteriana, por exemplo, é capaz de afetar o rendimento", afirma o treinador Wanderlei de Oliveira, da assessoria esportiva Run For Life e diretor da Federação Paulista de Atletismo, em São Paulo.
Outros exames indispensáveis são avaliação física com eletrocardiograma de esforço, teste de capacidade aeróbica e de biomecânica, realizado em esteira para analisar o tipo de pisada.

Aquecimento
É importantíssimo aquecer o corpo antes de começar a atividade. Faz parte desse ritual o alongamento, especialmente dos membros inferiores, o trote leve e os exercícios de amplitude, como passadas mais largas em um percurso plano e reto.
Isso tudo deve ser feito de forma lenta e gradual para aumentar aos poucos a temperatura do organismo sem causar fadiga nem reduzir as reservas de energia. "De quebra, você ainda diminui os riscos de lesão e se prepara psicologicamente para todo o esforço que está por vir", completa o Wanderlei de Oliveira.

Os mitos sobre a corrida

Envelhece
A dermatologista Andréia Mateus, coordenadora do departamento de cosmiatria da Sociedade Brasileira de Dermatologia, no Rio de Janeiro, esclarece: "Apenas o excesso de treino causa o que chamamos de lipodistrofia facial, que deixa o rosto flácido, alongado e abatido devido ao aumento da produção de radicais livres e à redução da gordura".

Causa celulite
Pelo contrário. "A prática combate o aspecto de casca de laranja no bumbum e nas coxas, especialmente se for causado por problemas circulatórios, já que ativa de maneira intensa o fluxo sanguíneo e linfático", diz Andréia.

Dá varizes
Também não. Aliás, a melhora do retorno venoso ajuda a prevenir varizes. E mais: quem já tem o problema também está liberada para correr, sempre sob supervisão médica.

Faz mal ao joelho e à coluna
De acordo com o fisioterapeuta e osteopata Fábio Antonucci, da Academia Rio Sport, no Rio de Janeiro, o exercício só oferece perigo se for praticado sem orientação adequada, com tênis errado ou desgastado demais ou se a pessoa estiver muito acima do peso e apresentar problemas ósseos ou articulares. Recomenda-se que além da corrida, a pessoa pratique alguma atividade de fortalecimento muscular, como a musculação.

Os benefícios da corrida para a saúde

É uma atividade completa;

Correr melhora a respiração, a circulação, tonifica os músculos, evita a perda óssea e fortalece o coração.

Aumenta a disposição e reduz a TPM
Recentemente descobriu-se que, além de endorfina, o cérebro libera outras substâncias capazes de gerar aquela sensação gostosa depois da corrida. "Esse bem-estar reduz o impacto das atividades do cotidiano sobre o organismo e ameniza os sintomas da TPM", afirma o fisiologista Luiz Augusto Riani, da Academia Bio Ritmo, em São Paulo.

Combate a depressão
Estudos feitos com pessoas que tomavam remédio e com outras que corriam cinco vezes por semana concluíram que os corredores tinham uma recuperação mais rápida e se sentiam dispostos, com mais energia. "Esse bem-estar e a queima de gordura persistem por algumas horas depois do treino", garante Luiz Augusto.

A roupa ideal para correr
Boné
Fique com os modelos de aba longa, de tecido com filtro solar.

Óculos de sol
Escolha armações leves que ficam coladas ao rosto.

Top
O modelo ideal é cavado nas costas, para dar liberdade aos braços, e oferece boa sustentação aos seios.

Short
Prefira os modelos com abertura lateral, para não dificultar o movimento das pernas.

Tênis
Precisa ter um bom amortecedor. O impacto do peso corporal nas articulações é triplicado na reta e quadruplicado na descida. Confira também se o modelo é adequado ao seu tipo de pisada, para não prejudicar o alinhamento dos joelhos e da coluna, e se ele tem uma folga entre o bico e o seu dedão. Caso contrário, você pode ganhar bolhas e calos ou até perder unhas.

Meias
As próprias para corrida absorvem rapidamente o suor e oferecem proteção extra nos pontos de maior atrito.

Fonte: M de Mulher



RECUPERE A FORMA FÍSICA!

Alimentação adequada e exercícios físicos moderados fazem a mãe recuperar a forma física mais rapidamente

Perder peso e voltar à antiga forma depois de dar à luz é bem menos complicado do que parece. Embora seja uma fase difícil, especialmente para as mães de primeira viagem, é possível sim dar conta da maternidade sem se esquecer de si mesma. Passadas as primeiras semanas, e com o consentimento do médico, a mulher já pode retomar a maior parte de suas atividades.
Segundo o ginecologista e obstetra Maurício Simões Abrão, professor da Universidade de São Paulo (USP), nos primeiros sete dias após o nascimento do bebê, a ordem geral é repousar, principalmente para as que se submeteram a uma cesareana. A partir daí, a mulher pode se movimentar no ambiente doméstico. "Após esse período, a mãe já pode voltar a dirigir e fazer caminhadas mais leves."
Atividades físicas normais só são liberadas depois de 30 (parto normal) ou 40 dias (cesárea). No entanto, o médico adverte que os exercícios devem ser realizados com muita cautela, uma vez que práticas aeróbicas intensas podem diminuir a produção de leite.
Do ponto de vista físico, a recuperação é mais lenta nos casos de cesárea. "Logo nos primeiros dias, as mulheres que tiveram um parto normal com episiotomia (cortes no períneo para facilitar a expulsão do bebê) têm uma sensibilidade maior nessa região, o que dura apenas alguns dias; já na cesareana, a sensibilidade na região do corte e as dores abdominais persistem por mais tempo", informa Abrão.
Geralmente, os pontos que são dados na episiotomia são absorvíveis, isto é, não necessitam que sejam retirados, e os cuidados locais são realizados com antissépticos. No caso de haver dor, o médico indica a aplicação de gelo ou analgésicos locais. Caso os pontos da cesárea não sejam absorvíveis, são retirados de sete a dez dias após o procedimento. Nos primeiros três a quatro dias, evita-se molhar a cicatriz e usa-se apenas antissépticos locais.
A coordenadora de natação da academia Competition, Alessandra Toassa, indica exercícios físicos mais comedidos para as mulheres que deram à luz, como a hidroginástica, que é uma prática sem impactos. Caminhadas e alongamento também são recomendados. "Mesmo quem tem uma condição física melhor necessita retomar as atividades com bastante cuidado, de forma moderada, pois o corpo ainda está sob o efeito de hormônios. Há uma maior frouxidão nos ligamentos e uma perda de força muscular", adverte. Por outro lado, Alessandra destaca que os exercícios físicos são muito importantes, pois auxiliam na prevenção da depressão pós-parto, além de melhorarem a autoestima e o bem-estar da mãe.
A assessora de imprensa Ines Gianni, de 36 anos, mãe de Valentina, de 1 ano e 5 meses, arrepende-se de ter retomado os exercícios físicos há apenas dois meses. "Como não tenho babá e trabalho em casa, fico muito envolvida com minha filha e isso fez com que me acomodasse um pouco." Voltou a correr, atividade que praticava antes de engravidar, durante uma hora por dia. "Já estava com meu peso normal, mas, com a atividade física, perdi medidas e melhorei meu condicionamento, o que é essencial, pois minha filha tem muita energia. Além da melhora na estética e saúde, enquanto corro, coloco as idéias em ordem, sinto que estou fazendo algo por mim, o que é muito saudável."
A psiquiatra Luciana Porto Cavalcante da Nóbrega, também de 36 anos, mãe de Sofia, de 1 ano e 7 meses, e de Otávio, de 3 meses, recorreu, após o primeiro parto, a exercícios em casa, com o auxílio do livro Em Forma com seu Bebê, de Mirian Clark, da Panda Books - que indica práticas para se fazer no ambiente doméstico, com uso de objetos do dia a dia, como cadeira de amamentação, pacote de fraldas, etc. No entanto, quando Sofia fez cinco meses, Luciana engravidou novamente e acabou interrompendo o programa. Hoje, três meses após o nascimento do segundo bebê e faltando apenas um quilo para voltar ao seu peso ideal, já retomou os exercícios em casa, seguindo o mesmo livro. "Gostei da proposta, porque você faz exercícios sem precisar sair e pode parar para atender o bebê, retomando-os depois."

MUITA ÁGUA
Quanto à alimentação, não convém, enquanto a mãe está amamentando, abolir o consumo de carboidratos, pois isso restringe a produção de leite. "É importante manter uma alimentação saudável, composta de frutas e vegetais, para fornecer vitaminas, minerais, fibras e água ao organismo", diz a nutricionista Beatriz Botequio. São recomendados carnes e laticínios magros, carboidratos na versão integral, gorduras saudáveis (azeite e castanhas) e muita água, pois nesse período a sede aumenta. O ideal é a mãe tomar dois copos de água enquanto amamenta seu bebê. A especialista recomenda que se evite a ingestão de álcool, que altera o odor e o sabor do leite materno, e aconselha o consumo de peixe três vezes por semana.
É interessante saber que, se a mãe retorna aos exercícios físicos nesse período, cada vez que ela se exercitar, deve esperar uma hora para amamentar, segundo Eneida Bittar, enfermeira, consultora e educadora em aleitamento materno pela Universidade de Los Angeles, na Califórnia. Isso porque o ácido lático, liberado durante a prática, altera o sabor do leite, que fica mais ácido. Além disso, a mulher deve seguir a orientação nutricional acima, uma vez que perde, diariamente, de 500 a 700 calorias, devido à produção do leite.
Na maternidade, as enfermeiras costumam ensinar as mães a amamentar e a dar banho no bebê. "Hoje, costuma-se colocar o bebê para mamar no peito da mãe logo nas primeiras horas de vida. Isso faz o organismo da mãe liberar a ocitocina, hormônio que auxilia a ejeção do leite", explica Eneida. A especialista adverte que visitas em demasia na maternidade dificultam o aprendizado da amamentação.
É normal a mãe sentir um certo desconforto nas primeira mamadas, mas, se houver dor, deve pedir orientação aos profissionais, ainda na maternidade. Vale lembrar que, entre 48 e 72 horas após o nascimento do bebê, há a chamada apojadura, um processo de endurecimento da mama, que fica mais quente e sensível à dor, sendo preparada para a drenagem do leite em volume maior. Como forma de aliviar a dor, deve-se massagear os seios em movimentos circulares várias vezes ao dia.

Fonte: Estadão

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

OS SETE PRINCIPAIS ERROS NA CORRIDA

Mantenha-se atento nas corridas, é muito importante manter uma postura adequada e utilizar a ténica correta, para evitar lesões e atingir mais rapidamente sua meta.

PRINCIPAIS ERROS:
1. Pisar primeiro com as pontas dos pés.
Nos seus passos, o calcanhar deve ser a primeira parte do pé a tocar o chão. Isso gera um movimento cíclico, igual ao de um skatista quando vai tomar impulso. É melhor para o desempenho e diminui o impacto com o chão, protegendo suas articulações.

2. Aumentar o ritmo e a respiração na mesma intensidade.
A respiração deve ser mais tranquila do que a movimentação das pernas e braços, e pode ser feita pela boca ou pelo nariz, desde que seja confortável. Mantendo a calma nas trocas gasosas, você garante mais fôlego para chegar ao fim do exercício com menos desgaste.

3. Correr segurando na barra.
Fora o incômodo, correr com as mãos na barra pode até machucar os punhos, que seguram parte do impacto do corpo. Você também deixa de treinar o equilíbrio e diminui a exigência de coordenação motora. Os braços devem estar em um ângulo que pode ser de 75 a 90 graus, para evitar o inchaço das mãos.

4. Aumentar a velocidade e dar passos muito largos, quase saltos.
Além de prejudicar o exercício (você pula em vez de correr, diminuindo o trajeto efetivamente percorrido), há aumento no impacto sobre as articulações a cada vez que você aterrissa na esteira, favorecendo as chances de uma lesão nos joelhos e nos calcanhares.

5. Correr com o tronco ligeiramente inclinado para frente.
Apesar de facilitar os movimentos, esta inclinação só deve ser mantida quando você sobe uma ladeira. No piso plano e na descida, esta postura sobrecarrega a coluna e causa desvios de postura, além de dores nas costas.

6. Correr na esteira sem beber água.
Muita gente achaque só precisa de água quem corre na rua. Nada disso, a hidratação ajuda no rendimento do exercício, desde que você tome quantidades moderadas com intervalos de 15 a 20 minutos.

7. Relaxar o abdômen.
O abdômen deve permanecer contraído o tempo todo para proteger a coluna de sobrecarga. No começo, pode parecer difícil, mas insista. Com um mês de treino, você vai transformar a contração num movimento automático.

HIDRATAÇÃO É FUNDAMENTAL

Quando praticamos atividades físicas, sempre temos que tomar alguns cuidados e a hidratação é um deles. Uma justificativa bem clara para esse cuidado é que nosso corpo é constituído em média de 60% de água - mais da metade do peso corporal.

Desta forma, podemos dizer que a água é importante para o bom funcionamento do nosso corpo e indispensável para a vida.

Durante a prática de exercícios, em média o corpo perde de um a dois litros de água por hora de atividade, e essa perda normalmente acontece pela transpiração e pela respiração. Portanto, é importante que o atleta beba água antes, durante e depois da prática esportiva.

Existem vários fatores que provocam a perda de água durante a prática esportiva. A temperatura climática, por exemplo, é um fator que tem que ser levado sempre em consideração, pois interfere diretamente na hidratação do atleta. Os corredores sabem muito bem o que é isso porque estão sempre expostos ao sol, vento, chuva e a grandes mudanças de temperaturas.

Em ambiente quente e seco, a preocupação com a hidratação tem que ser maior. Mas isso não quer dizer que em ambiente frio ou úmido a mesma não seja importante.

Sendo assim, vários são os benefícios da hidratação para o corpo e também para o desempenho do atleta, entre eles:

- contribuir no aumento do fluxo sanguíneo;

- controlar a temperatura corporal;

- retardar o desenvolvimento da desidratação;

- evitar o aumento de batimentos cardíacos;

- aumentar o retorno venoso;

- retardar a fadiga;

- ajudar na eliminação de toxinas;

- proporcionar bons sonos;

- estimular o apetite;

Mas, quando falamos em exercícios de mais de uma hora de duração, outra preocupação aparece. A perda de eletrólitos, principalmente sódio e cloro (através do suor), começa a ser um motivo de diminuição do rendimento. Portanto, a ingestão de bebidas isotônicas é necessária para repor os sais e retardar o aparecimento da fadiga.
Uma alternativa de bebida isotônica, ou bebida esportiva, é o soro caseiro, o qual tem o mesmo efeito e ainda é muito mais acessível, só não tem o mesmo gosto que os vendidos no mercado. Ele é composto de água, eletrólitos e também carboidrato, que, nessa situação, ajuda na reposição energética.
Outra sugestão de bebida isotônica é a água de coco, essa é ainda mais saudável, pois é natural. Ela, além dos eletrólitos e carboidratos, é rica em vitaminas, fibras, proteínas e também de fácil absorção.
Sabendo dos valores e da importância da hidratação para o corpo e para a prática esportiva, não podemos mais deixar que nenhum sintoma de desidratação apareça, como: sede (o mais comum), fadiga e dor de cabeça leve. Em situações de maior desidratação: náuseas, calafrios, batimento cardíaco acelerado e inabilidade de suor.
Então, vai uma dica de como se hidratar durante os exercícios: duas horas antes dos exercícios, beba pelo menos 500 ml de água; durante a prática, beba em média 300 ml de água a cada 20 minutos; caso dure mais de uma hora, bebida isotônica vai ser fundamental e, logo após o fim dos exercícios, beba o suficiente para matar sua sede e desejo.

Fonte: JC Online

EXERCÍCIO FÍSICO DEIXA COLESTEROL MENOS NOCIVO

Estudo realizado por pesquisadores do InCor (Instituto do Coração) de São Paulo comprovou que praticar exercícios físicos regularmente modifica a estrutura do LDL (colesterol "ruim"), tornando-o menos nocivo, mesmo que não haja redução nos níveis medidos. Os dados foram apresentado no Congresso Europeu de Cardiologia, realizado na Espanha.
O estudo acompanhou 40 pessoas sedentárias - 30 eram portadoras de síndrome metabólica (conjunto de fatores, como alterações nas taxas de colesterol e aumento da gordura visceral, que elevam o risco de doença cardiovascular).
Os outros dez serviram como grupo controle. Dos pacientes com a síndrome, 20 foram submetidos a três sessões semanais de exercícios na bicicleta ergométrica, durante 45 minutos, ao longo de três meses. Os demais foram acompanhados.
O objetivo era verificar a mudança nas propriedades funcionais das moléculas de LDL depois da prática de exercícios.
Para isso, os cientistas avaliaram as características do HDL (colesterol "bom") e a resistência à oxidação do LDL (colesterol "ruim"). A oxidação é o início da inflamação que leva ao acúmulo de colesterol no sangue e à formação de placas de gordura nas paredes dos vasos.
Os pesquisadores constataram que os níveis de colesterol total, LDL e HDL não mudaram após o treinamento. No entanto, as taxas de triglicerídeos caíram e a resistência à oxidação do LDL aumentou.
As moléculas de LDL também ficaram maiores e menos densas, o que significa que elas perdem a capacidade de se depositar na parede dos vasos.
"Observamos que, desde o início, o exercício modifica as composições e as características funcionais das partículas de HDL e LDL. Isso reforça o conselho aos que fazem exercícios e não apresentam de imediato alterações importantes nas concentrações dessas partículas", explica o cardiologista Antonio Casella, líder do estudo.
"Há um benefício invisível", diz o cardiologista Fernando Cesena, co-autor do estudo.

Antioxidante
O fato de que a prática de exercícios físicos diminui o risco de doenças é conhecido há bastante tempo. O que esse estudo fez foi mostrar de que maneira o exercício age nas moléculas de colesterol.
"Esse trabalho é mais uma prova de que o exercício funciona como antioxidante, deixando as moléculas do LDL menos tóxicas. O exercício físico proporciona o mesmo benefício de beber uma taça de vinho diariamente", avalia o cardiologista Marcelo Ferraz Sampaio, chefe do Laboratório de Biologia Molecular do Hospital Dante Pazzanese.
De acordo com Sampaio, o fato de os níveis de colesterol total não terem reduzido não atrapalha o benefício proporcionado pelos exercícios. "É possível dificultar o processo de oxidação sem reduzir quantitativamente os níveis de colesterol. Os exercícios alteram a qualidade dessas moléculas."
Só recentemente pesquisadores começaram a desconfiar que os riscos ao coração não tinham relação apenas com o número absoluto da quantidade de moléculas em circulação. Isso porque eles observavam que muitos pacientes infartados chegavam ao hospital com altas taxas de HDL , conhecido por seu efeito protetor.
Daí que alguns estudos começaram a mostrar que há vários subtipos de LDL e de HDL, de acordo com o tamanho e a densidade das partículas. No caso do LDL, as menores e mais densas são mais aterogênicas porque, entre outros motivos, penetram na parede dos vasos com mais facilidade e são mais suscetíveis à oxidação.
Baseadas nesse tipo de descoberta, algumas pesquisas já sugerem que a densidade das partículas de LDL, e não a mudança nos níveis sanguíneos, é um melhor marcador dos riscos cardiovasculares.

Fonte: Folha Online

AJUDA NA RECUPERAÇÃO DE DERRAMES

Recuperação do derrame

Uma pessoa que pratica regularmente exercícios físicos se recupera de acidente vascular cerebral ("derrame") mais rapidamente do que aquelas que não têm este hábito, afirmam pesquisadores da Clínica Mayo, que coordenaram um estudo de âmbito nacional, nos Estados Unidos.
O estudo, que foi publicado no Jornal de Neurologia, Neurocirurgia & Psiquiatria, revelou que os pacientes que se exercitavam regularmente, antes de sofrerem o AVC, apresentaram sequelas menos graves e, portanto, ficaram em melhores condições de cuidarem de si próprios, do que aqueles que raramente faziam exercícios físicos.

Menor risco de derrame e melhor recuperação

"O preparo físico pode ser muito benéfico para as pessoas que têm maior risco de sofrer um derrame cerebral", diz o neurologista da Clínica Mayo, o médico James Meschia, um dos principais pesquisadores do estudo. "Muitos estudos têm mostrado que o exercício pode reduzir o risco de desenvolver um derrame cerebral. Esse estudo, porém, sugere que, se uma pessoa sofrer um derrame cerebral, apesar de seu hábito de se exercitar, as consequências podem ser mais leves", declara.
O neurologista alerta, no entanto, que um estudo de maior porte será necessário para validar essa descoberta. No estudo concluído, foi necessário reconvocar 673 pacientes que sofreram um derrame cerebral. Um novo estudo poderá, ainda, ajudar a esclarecer se exercícios moderados ou vigorosos podem produzir efeitos diferentes no processo de recuperação dos pacientes, diz Meschia.
"Faz muito sentido o fato de um paciente se recuperar mais rapidamente, quando praticava exercícios antes do derrame", afirma o neurologista. "Um cérebro que, normalmente, tem um bom fluxo de sangue e de oxigênio, graças a exercícios aeróbios, certamente estará em uma posição bem melhor para compensar os déficits neurológicos causados pelo derrame", explica.

Benefícios dos exercícios físicos

O derrame cerebral é uma causa comum de incapacidade e morte entre pessoas com mais de 65 anos de idade, em todo o mundo. Nos Estados Unidos, os derrames cerebrais são responsáveis por mais de 780 mil mortes por ano, sendo a terceira maior causa de morte no país. O AVC também causa incapacidades mais sérias do que qualquer outra doença, de acordo com os Institutos Nacionais de Saúde, dos Estados Unidos.
Esse estudo é um dos primeiros a testar a hipótese de que os benefícios do exercício se estendem além da prevenção de derrames cerebrais. Os pesquisadores examinaram dados colhidos por cientistas em quatro centros de saúde: a Clínica Mayo de Jacksonville (Flórida) e a de Rochester (Minnesota), a Universidade da Flórida e a Universidade de Virgínia, instituições que participaram do Estudo Genético do Acidente Vascular Cerebral Isquêmico. O estudo foi projetado para examinar fatores de risco hereditários no derrame cerebral.

O estudo

Os pacientes participantes do estudo foram submetidos a tratamento de derrame cerebral isquêmico agudo - o tipo mais comum de derrame, que resulta em morte das células cerebrais, devido ao bloqueio do fluxo de sangue em uma parte do cérebro.
Os pesquisadores revisaram um questionário respondido pelos pacientes sobre a prática de exercícios antes do derrame e três meses depois de ocorrido o AVC. Dos 673 pacientes participantes, 50,5% relataram que, antes do derrame cerebral, faziam exercícios menos de uma vez por semana; 28,5% faziam exercícios de uma a três vezes por semana; e 21% deles praticavam atividades físicas aeróbicas quatro vezes por semana ou mais.
Depois de contabilizar diferentes variáveis dos pacientes, tais como idade, sexo, raça, massa corporal e histórico médico, os pesquisadores descobriram que os exercícios físicos não afetam o tamanho ou a gravidade do derrame cerebral, mas amenizam as consequências causadas por um derrame. Os pacientes que praticavam exercícios se saíram melhor em testes que avaliaram suas habilidades de realizar atividades cotidianas.

Benefícios da vida ativa

"Concluímos que os pacientes que levam uma vida ativa podem se recuperar mais rapidamente depois de um derrame cerebral, com tendência de se observar melhores resultados nos exames realizados três meses mais tarde", diz o neurologista. Os pesquisadores, no entanto, não conseguiram determinar, com base nos dados da pesquisa, o "efeito da dose" de exercícios - isto é, quanto exercício é necessário fazer por semana para assegurar o melhor funcionamento do organismo.

Fonte: Portal da EF

EXERCÍCIOS SÃO MAIS BENÉFICOS ÀS MULHERES

Caminhadas, corridas, natação, tênis, musculação, pilates, yoga ou hidroginástica: não importa qual atividade física a mulher escolha, todas valem a pena.

E mais: um recente estudo mostrou que os exercícios podem ter um impacto mais positivo nas mulheres do que nos homens. Eles têm, por exemplo, a capacidade de diminuir mais o nível de LDL, o chamado colesterol “ruim”, entre elas — em relação ao resultado obtido pelos homens. Se os resultados são melhores, por outro lado, dar o primeiro passo ou mesmo continuar no caminho para uma vida saudável é mais difícil para elas. O segredo, de acordo com os cientistas, é esquecer quantas calorias se vai perder e pensar mais na saúde e no bem-estar que o esforço físico pode trazer.
Durante nove anos, uma equipe da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, fez um estudo com 9 mil voluntários, completamente sedentários e de meia idade, de 45 a 64 anos. O resultado foi surpreendente. As mulheres conseguiram abaixar consideravelmente os níveis de colesterol LDL, e melhoraram o quadro geral da saúde. Para os homens, contudo, a atividade física não fez diferença nos exames periódicos. “O nosso objetivo não era entender a questão biológica, mas acreditamos que as mulheres tiveram um resultado melhor do que os homens por causa de uma questão hormonal”, disse ao Correio Keri Monda, uma das coordenadoras do programa de pós-graduação do Departamento de Epidemiologia da universidade.

Dificuldades
A lição é antiga: atividade física faz bem para a saúde física e mental. Segundo Michelle Segar, pesquisadora do Instituto de Pesquisa de Mulheres e Gênero da Universidade de Michigan e fundadora do site Essential Steps, para mulheres, contudo, é mais difícil começar e fazer exercícios físicos durante toda a vida do que para os homens.
As mulheres têm dificuldade de priorizar o seu próprio bem-estar, porque estão sempre cuidando dos outros, e a falta de motivação é por causa do jeito que as mulheres enxergam a atividade física — como apenas uma forma de perder peso, e não para se sentir bem.
Para começar, é preciso mudar de atitude e pensamento. Se a motivação para caminhar, correr, nadar ou ir para uma academia for apenas perder peso, as chances de desistir são maiores. Segundo a psicóloga, as mulheres estão culturalmente acostumadas a pensar apenas nos aspectos negativos do exercício. O estigma de que é preciso sofrer para ter algum resultado, ou de que a malhação só funciona depois de muita dor, não ajuda ninguém a gostar do exercício físico.

Prazer
A primeira dica para mudar é esquecer o sofrimento e procurar uma atividade física prazerosa.
Para as mulheres com mais de 30 anos, a atividade física é essencial, segundo a pesquisadora norte-americana. Quanto antes a mulher mudar de atitude em relação ao exercício, melhor, mas nunca é tarde para começar. “Depois dos 25 anos, é importante levar seu corpo a sério, porque, caso contrário, a perda de funcionabilidade e fraturas são possibilidades reais no futuro”, indica Michelle.

Fonte: Correio Brasiliense.