terça-feira, 17 de março de 2009

GRÁVIDAS... E CORREDORAS!


A prática de atividade física na fase de gestação é benéfica para a mãe e o bebê. Saiba como obter o melhor das passadas neste período.

A gravidez é um período quer requer diversos cuidados e atenções. Mas isto não significa que as futuras mamães precisam deixar de fazer tudo aquilo que estão acostumadas e ficarem estáticas durante nove meses. Muito pelo contrário, pois praticar exercícios nesta fase traz inúmeros benefícios para as mulheres e os bebês.“Estudos mais recentes recomendam e ressaltam a importância da atividade física na gravidez. Praticar exercícios melhora a qualidade da mãe, que fica mais saudável, e contribui para o desenvolvimento da criança antes e depois do nascimento”, diz Alexandre Lima, professor de educação física e diretor técnico da assessoria esportiva Filhos do Vento.
“Realizar exercícios durante a gestação é excelente e sempre recomendável. A mulher que pratica esportes fica com a musculatura mais forte e suporta melhor a sobrecarga da gravidez. Além disso, a atividade física também melhora a respiração da mulher, a oxigenação do bebê e facilita o parto normal”, explica o ginecologista e obstetra Jorge Naufal, diretor do Hospital e Maternidade Neomater e autor do livro “Gravidez, um caminho seguro”.
Por ser uma atividade de impacto, a corrida não é indicada para as futuras mamães que nunca praticaram o esporte. Elas devem optar por atividades como natação ou hidroginástica. Porém, as mulheres que já estão habituadas a correr, podem continuar com os treinamentos durante a gravidez, desde que autorizadas pelo médico.
“Durante a gravidez, a mulher pode continuar correndo normalmente, desde que seja em um terreno plano e não acidentado, para evitar risco de quedas e torções”, completa Naufal.Além disso, os treinamentos devem ser mais leves do que a corredora estava acostumada a fazer anteriormente, conforme explica Alexandre Lima:
“Os treinos na fase de gestação são mais voltados para a qualidade de vida, a manutenção de peso e para aliviar o estresse. Eles devem ser realizados com 70% da FC Máx. (frequência cardíaca máxima) e percepção de esforço na faixa de leve a moderado”.
As mamães completam:
“Descobri que estava grávida logo depois de completar minha terceira maratona. A partir daí, diminui consideravelmente o ritmo nos treinos, e sempre tomei o cuidado de controlar os batimentos cardíacos”, diz Claudia Lacerda, 35, advogada, mãe do pequeno Vitor, de 6 meses. “Correr durante a gravidez me trouxe diversos benefícios físicos e psicológicos. Não senti nenhum incômodo, tive uma gestação tranquila e consegui manter o peso. Além disso, não fiquei ansiosa e a corrida me ajudou muito a controlar o nervosismo. Só quando tive que parar com os treinos é que comecei a ter desejos malucos e comer descontroladamente”, conta Claudia.
Fim dos treinos
Algumas mulheres conseguem correr ou caminhar até o último mês de gravidez, e o momento certo de interromper os treinos varia muito de pessoa para pessoa, por isso, é importante conhecer os limites do próprio corpo e ficar atenta a qualquer sinal.
“A mulher pode correr até o final da gravidez, desde que isto não se torne uma atividade muito exaustiva. A gestante precisa conhecer os próprios limites, e interromper a atividade física a qualquer sinal, como falta de ar, taquicardia ou se começar a subir a pressão”,
alerta Naufal.“A hora de parar é algo natural, porque em determinado momento a corrida passa a ficar desconfortável, interrompi os treinamentos no sétimo mês de gravidez, quando comecei a sentir algumas dores nas costas. Mas dois meses após o nascimento do Vitor já estava correndo novamente”, conta Claudia.
Fonte: O2 por Minuto.

PESQUISA MOSTRA QUE MUITOS NÃO TÊM ORIENTAÇÃO ADEQUADA

"Levantamento da Secretaria de Estado da Saúde aponta que um em cada cinco paulistas é sedentário ou não pratica atividade física de maneira adequada para manter a saúde em dia.
O resultado é fruto de uma pesquisa de campo realizada em 2008 que ouviu 2,6 mil pessoas de ambos os sexos, acima de 14 anos, de diferentes faixas etárias, escolaridade, classes sociais e profissões na cidade de São Paulo e outras 13 regiões do Estado.

A pesquisa apontou, ainda, que as mulheres continuam sendo mais ativas fisicamente que os homens. Entre os entrevistados do sexo masculino houve 58,3% de ativos e 19,9% de muito ativos. Já entre as mulheres foram 71% de ativas e 11,9% de muito ativas."
Fonte:
www.uol.com.br

Portanto................

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