sexta-feira, 22 de julho de 2011

COMBATE À HÉRNIA DE DISCO

Andar ereto e equilibrando-se em duas pernas sempre representou um desafio para a espécie humana. E um sinal de que essa herança evolutiva continua a causar reações no corpo humano são as dores nas costas que muitos sentem, motivadas seja por problemas posturais, atividades físicas forçadas, trabalho pesado, sedentarismo ou até fatores genéticos. A coluna é quem mais sofre com tudo isso! Segundo a Organização Mundial de Saúde, 80% da população mundial poderão ter pelo menos um episódio de dor nas costas ao longo da vida.


Das doenças da coluna, a hérnia de disco preocupa muita gente, chegando até mesmo a causar prejuízos financeiros, já que causa muita dor, incômodo e até mesmo perda dos movimentos.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a hérnia de disco acomete cerca de cinco milhões de brasileiros e é a segunda maior causa de afastamento do trabalho, ficando atrás apenas das doenças cardíacas.

O especialista em doenças da coluna, ortopedista Julimar Nogueira, explica ser a hérnia de disco uma situação que ocorre com em boa parte da população e, segundo ele, a hérnia nada mais é do que a evolução do desgaste natural dos discos vertebrais, aquelas estruturas entre um osso e outro.

"Os discos servem para absorver e distribuir cargas. O que acontece é que ao longo dos anos essa estrutura vai se desgastando, como tudo em nós. Em algumas pessoas esse desgaste causa uma ruptura, rasga, e sai um conteúdo para fora do disco. Isso é chamado hérnia de disco. Mas tem características extremamente benignas", diz Julimar Nogueira, que é presidente da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia no Rio Grande do Norte.

O especialista comenta ainda que que a hérnia de disco virou uma vilã porque, ao longo dos anos, quando começaram as primeiras cirurgias de coluna, conhecia-se muito sobre hérnia de disco e sabia-se pouco tratá-la. As experiências eram muito ruins. Hoje tem esse inconsciente coletivo. "Mas é exatamente o contrário. A hérnia de disco é um dos diagnósticos mais simples e mais tranquilos."

Existem diversas formas de tratar a hérnia de disco, entre elas a cirurgia - sendo necessária apenas em cerca de 5% dos casos. Entre os métodos não-invasivos, destaca-se a Reconstrução Músculo-Articular (RMA).
Cirurgia de hérnia de disco só é feita em último caso

O tratamento da hérnia de disco é eminentemente clínico, não cirúrgico. A cirurgia é uma exceção, como afirma o especialista em doenças da coluna, Julimar Nogueira, presidente da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia no RN (SBOT/RN). Quando um paciente chega ao seu consultório com esse quadro, inclusive com dores, ele esclarece que o primeiro passo é tratá-lo da forma tradicional/conservadora: acupuntura, fisioterapia, hidroterapia. "Tudo o que a gente puder fazer de analgesia, associada a medicamentos."

"Se você é submetido a esses procedimentos e você melhora muito a sua dor, significa que você tem conteúdo mais inflamatório do que mecânico. E você se livra de uma cirurgia", comenta o especialista, explicando ainda que a cirurgia melhora de imediato, mas ao longo dos anos o resultado é exatamente igual ao de quem foi submetido aos tratamentos conservadores.

Após a osteopatia, o paciente é encaminhado para um trabalho de reeducação postural, incluindo aulas de pilates, RPG, hidroginástica e até mesmo fortalecimento muscular em academias.

A fisioterapeuta Alini Brito trata a hérnia de disco com a técnica de Reconstrução Músculo-Articular (RMA), que considera "revolucionária" e garante 87% de cura aos pacientes, com comprovação científica no Brasil e nos estados Unidos. A técnica é utilizada em apenas 32 clínicas no País. Trata-se de um programa fisioterapêutico que utiliza recursos de fisioterapia manual, e equipamentos como mesa de tração eletrônica e descompressão mecânica, estabilização vertebral e exercícios de pilates ou musculação. O objetivo da técnica é melhorar o grau de mobilidade dos músculos e a articulação das vértebras da coluna, diminuindo a compressão delas sobre o disco e fortalecendo os músculos e a postura da coluna vertebral por meio de exercícios terapêuticos.

Entrevista

Tribuna do Norte - O que é Reconstrução Músculo-Articular da coluna vertebral (RMA) e qual a vantagem em relação a outras técnicas?

Alini Brito - É um programa de tratamento que apresenta início, meio e fim, associado a técnicas comprovadamente eficazes. Estudos comprovam que há 87% de melhoras dos pacientes, assim se torna o melhor tratamento para hérnia de disco e outras patologias da coluna. O programa de tratamento apresenta quatro etapas distintas, começando pela aplicação da fisioterapia manual, com o objetivo imediato de diminuir a dor e o espasmo muscular. Em seguida , o paciente é tratado em duas mesas, importadas do Estados Unidos, uma de tração eletrônica e outra de flexão e descompressão, o que possibilita a diminuição da pressão intra-disco, o alívio da dor, o aumento do espaço entre as vértebras e da circulação na área da lesão, hidratação, nutrição do disco intervertebral, e alongamento da musculatura profunda. Na terceira etapa, são usadas técnicas e equipamentos de estabilização vertebral, para fortalecer os músculos profundos da coluna e melhorar a estabilização.

O tratamento é realizado em quanto tempo?

Leva de dois a três meses. Primeiro o paciente faz uma avaliação, e daí vemos se ele tem indicação para o tratamento. O programa tem, em média, vinte e duas aplicações, mas cada caso tem suas particularidades. Então, essas aplicações podem variar um pouco.

Em quais casos a RMA é indicada?

As principais indicações são protusões discais, que podem gerar tanta dor quanto uma hérnia de disco, espondilólise (anteriorização das vértebras com uma pequena fratura), espondilolistese (anteriorização das vértebras), whiplash, síndrome do chicote (que normalmente acontecem em batidas de carros), estenose, compressão da medula; e ainda dor ciática, dor lombar, dor cervical, degeneração discal, instabilidade vertebral, entre outras indicações.

Há contra-indicações?

Nós não indicamos essa técnica em casos de osteoporose avançada, pois corre o risco de fraturas. Os pacientes com déficit cognitivo também não poderão fazer o tratamento, além de pessoas com metástase óssea e alterações degenerativas graves.

Fonte Tribuna do Norte

NA LUTA CONTRA OBESIDADE ATÉ BEBÊS DEVEM SE EXERCITAR

Nem mesmo as dobrinhas dos bebês estão livres da campanha contra a obesidade. O governo britânico lançou nesta segunda-feira uma nova diretriz para a prática de exercícios físicos para crianças menores de cinco anos – incluindo até os pequenos que ainda não deram os primeiros passos.

Segundo as novas orientações, as crianças de até cinco anos que já conseguem andar devem praticar exercícios por pelo menos três horas diárias. Com o objetivo de combater o sedentarismo, o departamento de saúde ainda indicou que os pais devem reduzir o tempo que elas passam diante da televisão e do videogame. A dose de três horas pode incluir desde brincadeiras infantis até atividades como caminhar até a escola.

Da mesma forma, os pequenos que ainda não conseguem andar também devem ser encorajados a praticar atividades físicas desde o nascimento. Neste caso, eles podem ser estimulados a brincar enquanto engatinham ou ainda podem fazer aulas de natação com os pais.

“É vital que os pais incentivem seus filhos a brincadeiras e passatempos que estimulem a atividade física. Isso ajudará a prevenir que as crianças se tornem obesas no futuro, diminuindo o risco de doenças cardíacas, diabetes e alguns tipos de câncer”, disse Maura Gillespie, da British Heart Foundation, em comunicado.

O governo britânico ressaltou, porém, que as habilidades físicas e mentais das crianças devem ser consideradas ao interpretar a orientação.
 
Fonte: veja.com

terça-feira, 3 de agosto de 2010

HÁBITOS ALIMENTARES DA MÃE PODEM INFLUENCIAR O SEXO DO BEBÊ

Um estudo realizado pelas Universidades de Exeter e Oxford, na Inglaterra, e publicado na revista Biological Sciences, da Royal Society, apontou que os hábitos alimentares podem influenciar o sexo dos bebês.


Foram analisadas 740 mulheres britânicas que relataram seus hábitos de consumo durante a fase inicial da gestação e ficou constatado que 56% delas com dieta rica em calorias, à época do nascimento, tiveram filhos homens, em comparação com 45% mães com dieta pouco calóricas.

Segundo a pesquisa, mulheres que consomem alimentos mais calóricos e cereais com freqüência no café da manha têm mais chances de ter um bebê do sexo masculino. Em contrapartida, os hábitos modernos de manter uma silhueta magra refletem em dietas com baixo teor de calorias e por conseqüência menos meninos concebidos.

Também ficou constatado que mães com filhos homens comem mais vezes, em maior quantidade e em grande variedade de nutrientes, como cálcio, potássio e vitaminas C, E e B12.

Um dos fatores da diminuição do nascimento de meninos é o nível de glicose no corpo de suas gestoras. O alto volume da substância durante a fertilização encoraja o crescimento e o desenvolvimento de embriões masculinos, inibindo os femininos.

Como muitas mulheres deixam de lado o café da manhã e optam por alimentos de baixa caloria, a glicose é reduzida e o corpo humano interpreta isso como um indicador de ambiente com pouca variedade de alimentos, fazendo com que sejam concebidas mais meninas.

MBPress - Crescimento e Desenvolvimento - 26/04/2008

DISTÚRBIOS DA TIREÓIDE ALTERAM METABOLISMO

Nódulos na glândula mudam a produção de hormônios e fazem ponteiro da balança subir ou descer sem motivo aparente; saiba como evitar doenças

A glândula da tireoide pesa apenas 12 gramas, mas pode deixar seu organismo bem bagunçado se não estiver em pleno funcionamento. Ela tem o formato de uma borboleta, fica na base do pescoço, logo abaixo do pomo-de-adão e controla o metabolismo de todo o corpo.

A tireoide produz os hormônios T3 e T4, que são responsáveis pelo controle do peso. Quando eles são produzidos em quantidade muito menor ou bem maior que a normal, surgem doenças. "O principal alvo são as mulheres, que engordam ou emagrecer demais sem qualquer motivo aparente", afirma a endocrinologista Zuleika Halpern, do Hospital das Clínicas de São Paulo.

Remédios e cirurgia
Que o diga a atriz Claudia Raia, a Donatela de “A Favorita”. No início dos anos 90, antes de descobrir o problema, Claudia chegou a pesar 11 quilos a mais do que hoje. “Tirei seis nódulos e só tenho 20% da glândula em funcionamento", conta a atriz. Diariamente, Claudia Raia toma remédios para repor os hormônios que a tireoide deixou de fabricar. A maioria das doenças da glândula pode ser tratada com medicamentos ou cirurgia. No entanto, é muito importante detectar os nódulos o mais cedo possível.

HIPOTEREOIDISMO
A tireoide preguiçosa pode ser bastante prejudicial para sua saúde. Esta condição acontece quando a glândula produz hormônios em quantidade menor do que a necessária. Assim, o organismo funciona mais lentamente, e os quilinhos extras se acumulam. O mal atinge dez vezes mais as mulheres do que os homens.

Causas

Congênita
O bebê nasce com ausência parcial ou total da glândula. O problema pode ser identificado pelo teste do pezinho. Se não for diagnosticado a tempo, pode causar retardo mental.

Carência de iodo
Esse mineral está presente em alimentos como sal, peixes marinhos e frutos do mar. Também é encontrado em carnes e verduras, mas em concentração menor.

Tireoidite de Hashimoto (autoimune)
O corpo produz anticorpos que destroem a própria tireoide. Em geral, as vítimas são mulheres com mais de 30 anos.

Sintoma
Ganho de peso mesmo fazendo dieta, queda de cabelo, unhas fracas, pele seca, sonolência, desânimo, depressão, retenção de líquido e prisão de ventre.

Quando se manifesta
Aparece com grande frequência em mulheres na menopausa. Mas pode surgir em qualquer época da vida.

Tratamento
Consiste em repor com remédios o hormônio que a tireoide deixou de produzir. Os sintomas costumam desaparecer com o tratamento, mas os médicos alertam: avaliações devem ser feitas a cada seis meses. Há casos em que é necessário fazer a cirurgia para remover os nódulos ou partes da glândula.

HIPERTIREOIDISMO

Fique atenta à perda de peso acelerada. A doença se manifesta quando a tireoide fica “acelerada” e produz hormônios em excesso. Com isso, o metabolismo fica muito rápido e a pessoa perde peso de maneira muito rápida — o que não é nada saudável.

Causas
O motivo mais comum é um mal hereditário chamado Doença de Graves (pronuncia-se "greives"). Essa doença estimula a produção de hormônio de modo exagerado. Outra causa pode ser um tumor ou uma inflamação, causados por alguma infecção viral, ou ainda o consumo excessivo de alimentos que são ricos em iodo.

Sintomas
Perda de peso, tremores nas mãos, nervosismo, queda de cabelo, intestino solto, fraqueza muscular, transpiração em excesso, insônia, palpitações, taquicardia. Os olhos podem ficar saltados e arregalados.

Quando se manifesta
Geralmente em pessoas com idade mais avançada.

Tratamento
A recomentação dos médicos endocrinologistas costuma ser o uso de medicamentos por cerca de um ano. O remédio interrompe a produção excessiva dos hormônios. Em alguns casos, pode ser necessário fazer uma cirurgia ou a aplicação de iodo radioativo para destruir parte da tireoide.

Fonte: Abril.com.br

PERDER PESO X PERDER GORDURA

Algumas pessoas erroneamente acreditam que exercícios não valem a pena o esforço por causa do pequeno número de calorias gastas.

Existe uma grande confusão nos conceitos perder peso e emagrecer. Eles são muito diferentes, pois perder peso implica “apenas” na perda de quilos na balança. Independe do que foi perdido, se foi água, massa muscular ou gordura as pessoas estão mais preocupadas em perder peso do que emagrecer. Vendo apenas pela balança, não sabemos a qualidade do que foi perdido. Se perdemos mais água será facilmente recuperado se houver uma boa hidratação, agora, se a perda foi mais de massa muscular será prejuízo duplo.

Demora-se mais tempo para ganhá-lo novamente e o mesmo é que é o responsável pelo nosso maior ou menor gasto calórico, principalmente no repouso. Conclusão: a perda de peso baseada em perda de água e músculo é desfavorável para quem quer emagrecer; já quando perdemos gordura efetivamente, o benefício será enorme.

Quando o assunto é Corpo Humano é importante entender que ele é composto por inúmeros elementos que são divididos basicamente em massa gorda (composta por gordura essencial e gordura armazenada) e massa magra (livre de gordura: músculos, ossos, órgãos, líquidos e quaisquer outros tecidos).

Quando o peso que foi diminuído for de gordura você vai sentir sensível diferença nas suas roupas e medidas e não tanto em balança. Isto porque a gordura é menos densa (mais leve) e ocupa mais espaço. Já a massa muscular é mais densa (pesa mais) e ocupa menos espaço.

Quando perdemos gordura, vai embora também um pouco de líquidos, pois juntamente com a gordura armazenamos água. Portanto, cuidado para não se iludir com balança. A perda de balança pode ser facilmente recuperada dependendo do que foi perdido

Aumenta o metabolismo
Algumas pessoas erroneamente acreditam que exercícios não valem a pena o esforço por causa do pequeno número de calorias gastas. Por exemplo, andar queima aproximadamente 5 calorias por minuto. Devido ao fato de ter 7000 calorias em um quilo de gordura, iria parecer que você teria que andar 25 horas e 36 minutos para perder 1 quilo de gordura.

Porém a verdade é que mesmo os exercícios moderados aumentam seu metabolismo (queimando calorias) 3 a 8 vezes, durante horas depois do exercício. O efeito residual do exercício, e não o próprio exercício, é o maior responsável pela queima de calorias.
Mantém os músculos
Já que cada quilo de músculo requer 110-220 calorias para se sustentar e que a gordura é queimada quase que exclusivamente nos músculos, manter seus músculos torna-se crucial se você deseja perder gordura.

Os exercícios requerem que você use seus músculos, o que te permite manter (ou ainda aumentar) a quantidade de músculo que você tem. Não fazendo exercício, você irá perder músculo e reduzir sua habilidade de queimar gordura.

Lembre-se que exercícios podem lhe permitir aumentar sua massa muscular ao mesmo tempo em que você está perdendo gordura, e seu peso pode não alterar. Você irá aproveitar todos os benefícios (visuais e de saúde) de uma melhor proporção gordura/músculo, e é isso o que importa.

Aumenta as enzimas que queimam gordura
Você não pode perder gordura sem que a queime em seus músculos. Os músculos tem enzimas muito específicas que queimam apenas gordura.

Pesquisas demonstram que pessoas que se exercitam regularmente tem muito mais enzimas que queimam gordura nos músculos do que pessoas que não se exercitam.

Em outras palavras, os exercícios aumentam a habilidade do corpo queimar gordura mais eficientemente. Isto significa que quanto mais você se exercitar, quanto mais você usar seus músculos, mais enzimas que queimam gordura seus músculos irão desenvolver para queimar mais gordura.

Conclusão
Os benefícios dos exercícios vão muito além da perda de peso. Simplificando, um corpo "em forma" responde diferentemente as coisas do que um corpo com muita gordura.

Contrariando o que muitas pessoas acreditam, atletas em forma comumente não fazem uma dieta ideal. Mas por causa dos exercícios e seus corpos musculosos com pouca gordura, as conseqüências são mínimas.

Coisas como gordura, colesterol, açúcar, sal, etc. não afetam alguém que está "em forma" da mesma maneira que afeta alguém que é gordo. Pelo ponto de vista médico, exercícios afetam positivamente todos os órgãos do corpo. Exercícios também melhoram seu sono, nível de energia, humor, mente, e trazem um sentimento geral de bem estar.

Quanto mais você fizer, mais você irá querer fazer já que os benefícios continuam a aumentar e você consegue os resultados que está procurando. Para terminar, exercício é fundamental para a perda de gordura como também para o melhoramento da qualidade de vida de uma maneira geral.


Fonte: Sentir Bem

UM TERÇO DOS PAULISTANOS TEM DOR CRÔNICA

Congresso da Dor
Uma pesquisa realizada pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP) revelou que a dor crônica, aquela que persiste por mais de três meses, atinge 28,7% da população acima de 18 anos, residente na cidade de São Paulo. A pesquisa Epidor, que foi apresentada durante o 4º Congresso de Dor da USP, constatou ainda que a maior parte dos 2.401 entrevistados acredita que a dor crônica não tem cura.

Segundo a pesquisa, a dor crônica atinge 34% das mulheres e 20% dos homens entrevistados. Pessoas com sobrepeso e obesidade apresentaram maior prevalência de dor crônica. Cerca de 40% dos obesos e 30% dos que tem sobrepeso indicaram ter o problema. Cerca de 35% dos entrevistados que tem dor crônica estão entre os 50 e 59 anos, 30% entre os 60 e 69 anos e 20% na faixa etária de 18 a 29 anos.

Dores mais comuns
As dores mais comuns são relacionadas a problemas na coluna (22,1%), dor de cabeça e enxaqueca (19,6%), ansiedade e outros transtornos psiquiátricos (14%) e depressão (9%). A pesquisa mostrou ainda que 32,9% das pessoas que sofrem desse mal não utilizaram nenhum medicamento nos últimos doze meses, 42% dos indivíduos procuraram ajuda médica e outros 15,5% tomaram algum remédio por decisão própria.
De acordo com a professora de enfermagem e coordenadora do Grupo de Dor do Hospital das Clínicas e da Faculdade de Saúde Pública da USP, Karine Leão, a dor que persiste por mais de três meses é um sinal de alerta para que a pessoa procure o sistema de saúde rapidamente e descubra qual a origem e o motivo do desconforto. "A dor pode ser a doença em si, mas muitas vezes é o sintoma de outras doenças não perceptíveis facilmente", explicou.

Causas da dor crônica
Ela reforçou que o stress, a obesidade e o sobrepeso, além da falta de exercícios físicos são causas da prevalência de dor crônica. "O corpo humano é uma máquina que tem que estar em movimento sempre. A atividade física tem que ser constante." Karine disse ainda que não há consenso sobre os motivos que levam as mulheres a terem mais dor crônica do que os homens. "Pode ser um fator hormonal, mas nem todos concordam com isso."
O também coordenador do Grupo de Dor do Hospital das Clínicas e da Faculdade de Saúde Pública da USP, Manoel Jacobsen, enfatizou que a dor crônica pode causar dificuldade para dormir, falta de energia, sonolência, falta de concentração, depressão, ansiedade e falta de apetite. "Por conta da dor crônica várias alterações ocorrem tanto no organismo quanto no comportamento devido ao sofrimento a que o indivíduo é exposto."

Cura para a dor crônica
Jacobsen reforçou que é preciso evitar a automedicação. Ainda segundo ele, é preciso procurar um médico se a dor persistir por mais de uma semana. "Dores que fogem do seu padrão habitual ou que fazem a consciência ficar alterada são um sinal de que é preciso procurar o serviço de saúde. Dor acompanhada de febre também exige atenção", disse.
Segundo ele, a cura para a dor crônica depende da identificação das causas que levam ou provocam a dor. Para o especialista, muitas vezes, mesmo que não haja cura para a dor crônica é possível fazer tratamentos e controle.

fonte: Portal da Educação Física

Considerações: Além da importância da atividade física, a acupuntura pode ser muito benéfica nesses casos, promovendo diminuição da dor e reequilíbrio energético.

MANTENDO A MENTE SÃ

Um dos primeiros sintomas sentidos pelo corpo quando a terceira idade chega é a perda de memória, mas algumas pessoas parecem ser capazes de continuar com a mente sã após um longo tempo de vida.

Uma nova pesquisa, divulgada nesta semana pelo site científico Live Science, listou uma série de fatores que podem contribuir para manter a cabeça saudável por muitos e muitos anos. Entre os principais benefícios estão os exercícios, educação, não fumar e se relacionar socialmente.

Enquanto algumas pesquisas se esforçam em investigar se a genética tem papel influente nos indivíduos com demência, o novo estudo preferiu descobrir maneiras de as pessoas manterem o cérebro saudável e a memória afiada. Para isso, a pesquisadora Alexandra Fiocco, da Universidade da Califórnia, em San Francisco, submeteu 2,5 mil pessoas, com idades entre 70 e 79 anos, a testes de habilidades cognitivas durante oito anos. A investigação registrou que mais da metade dos idosos tiveram declínios normais nas atividades mentais, enquanto 16% sofreram um declínio considerável durante o andamento dos testes. Mas 30% dos participantes não mostraram qualquer diferença nas capacidades cognitivas e muitos até melhoraram durante as avaliações. A partir disso, os pesquisadores buscaram as razões que teriam impulsionado essas diferenças.

Exercícios
Segundo o estudo, quem fez exercícios de moderados a vigorosos pelo menos uma vez por semana tem 30% mais chances de manter uma boa memória do que as outras.

Educação
Os indivíduos com um alto nível de escolaridade, conforme a pesquisa, possuem três vezes mais chances de continuar com a capacidade cognitiva apurada do que os sem educação. Quem possui até o nono grau escolar também teve cinco vezes mais chances de continuar com a mente sã.

Não fumantes
O estudo também registrou uma ligação entre o tabagismo e a função cerebral na terceira idade. Os não fumantes pode ter duas vezes mais chances de preservar a memória e a compreensão do que os fumantes.

Socialização
Por último, os pesquisadores também confirmaram que as atividades sociais também são essenciais ao desenvolvimento mental. As pessoas que se relacionaram ou viveram com alguém são 24% mais propensas a manter a função cognitiva apurada.

Conclusões
"Alguns desses fatores, como exercícios físicos e o cigarro, são comportamentos que as pessoas podem mudar", afirmou Alexandra Fiocco.

De acordo com a especialista, "descobrir os fatores associados à manutenção cognitiva podem ser úteis para as estratégias de prevenção que buscam combater ou impedir a demência". Os resultados da investigação, financiada pelo Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos, foram publicados na edição de junho da revista científica Neurology.

Fonte: Portal da Educação Física