segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

FORTALECIMENTO ATUA NA PREVENÇÃO DE LESÕES NO JOELHO OU MELHORAR A RECUPERAÇÃO DE CIRURGIAS

O joelho é uma das articulações que mais sofre lesões, pois além da sobrecarga do peso corporal está suscetível a grandes impactos.
Muitos atletas sofrem graves lesões nos joelhos, devidos a traumas e estresses causados por atividades muito intensas, repetitivas, com muito impacto, etc.
Assim como muitos sedentários também podem vir a ter alguma lesão, decorrente do excesso de peso e da fraqueza muscular, deixando a articulação suscetível a traumas e sobrecargas.
Em ambos os casos, é necessário o fortalecimento muscular e o equilíbrio entre a força e a flexibilidade. O fortalecimento dos músculos é importante para dar um suporte às articulações, evitando que estas sejam sobrecarregadas e a flexibilidade permite maior amplitude de movimento.
Exercícios para o quadríceps (músculos anteriores da coxa), isquio-tibiais (músculos posteriores da coxa), adutores (músculos da parte interna da coxa) e glúteos (músculos da parte lateral da coxa e quadril) são, em geral, utilizados para melhorar a função do joelho na prevenção e na reabilitação de lesões.
Um novo estudo mostra que, também na recuperação de cirurgias no joelho, o fortalecimento muscular é fundamental:
Pesquisadores analisaram recuperação após substituição do joelho. Resultados saíram no periódico Arthritis Care and Research.
Um novo estudo sugere que um programa cuidadosamente focado de fortalecimento muscular pode fazer uma importante diferença em como os pacientes se recuperam de uma cirurgia de substituição de joelho.
Pacientes que se submeteram a seis semanas de fortalecimento muscular progressivo focado no quadríceps se saíram muito melhor que pacientes que receberam o tratamento convencional.
De acordo com o estudo, quase 500 mil substituições de joelho são realizadas anualmente nos Estados Unidos. Enquanto os procedimentos reduzem a dor e devolvem grande parte da mobilidade, os pacientes muitas vezes relatam que ainda enfrentam problemas com movimentos como andar e escalar.
Para o estudo, mais de 200 pacientes foram divididos em três grupos e receberam diferentes tratamentos por cerca de quatro semanas após a cirurgia.
Um grupo recebeu tratamento convencional, incluindo reabilitação interna e fisioterapia. Outro recebeu o fortalecimento de quadríceps. O terceiro recebeu o fortalecimento de quadríceps, combinado com estímulos elétricos para contrair os músculos.
Enquanto os estímulos elétricos não pareceram fazer diferença, disseram os pesquisadores, o fortalecimento muscular aparentemente trouxe os pacientes de volta a um nível de funcionamento quase normal para sua idade.