sábado, 13 de dezembro de 2008

ESTAMOS CUIDANDO DE NOSSAS CRIANÇAS?


O texto a seguir mostra uma nova preocupação nos dias atuais e o assunto fica cada vez mais sério. Vale a reflexão e serve como estímulo a uma nova forma de conduzir nossos hábitos!


Criança obesa, adolescente infeliz, adulto doente

Tempos atrás a preocupação com a saúde de nossas crianças não contemplava a gordura corporal, ou o excesso dela. Pelo contrário, uma criança gordinha era sinônimo de saúde.

Frases do tipo: “quando entrar na adolescência ele emagrece”, já não fazem mais sentido.


O estilo de vida dos pais, a grande oferta de alimentos industrializados com alto valor calórico, as horas diante do computador e da televisão e a ausência de atividades físicas, fazem com que cada vez mais a criança obesa de hoje se torne o adolescente obeso de amanhã.


O excesso de peso na adolescência via de regra vem acompanhado de problemas de relacionamento, exclusão do grupo de amigos e apelidos na escola, situações que induzem esse jovem à atividades cada vez mais individualizadas e sedentárias, como o uso exagerado do computador, que não requer quase nenhuma aptidão física, pois diante da máquina ele não está exposto à gozações e não fica em situação embaraçosa por não ter a mesma destreza e agilidade dos demais.


O ritmo normal de crescimento e desenvolvimento do ser humano atual está sendo modificado por fatores externos muito pouco salutares.

Estudos recentes apontam que uma criança obesa tem muita possibilidade de se tornar um adolescente obeso, o mesmo se aplica ao passar da adolescência para a idade adulta.

Sabemos que a obesidade deixa “portas” abertas para várias doenças e quanto mais cedo ela se instala, maiores são os danos provocados pelas afecções associadas.


Por exemplo: uma criança obesa aos dez anos de idade, que por conta desse excesso de gordura corporal é acometida por elevadas taxas do LDL-colesterol, quando chegar aos quarenta anos já terá sofrido os efeitos maléficos do colesterol alto por três décadas, isso é muito preocupante, pois sérios comprometimentos, principalmente a nível cárdio-vascular, com certeza já existirão, a possibilidade de um enfarte aos quarenta se torna real, décadas antes do que acontecia no passado.


Mudança no estilo de vida envolvendo uma reeducação alimentar e a prática de atividades físicas certamente é a melhor combinação para que se evite que a criança obesa passe a ser o adolescente infeliz e posteriormente o adulto doente.
08/12/2008
Por Alex Batalha Machado da Silva

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