FORTE ALIADO CONTRA A DEPRESSÃO

A atividade física é recomendada tanto para manutenção da saúde quanto para reversão de processos patológicos ou distúrbios já instalados, como diabetes, hipertensão, obesidade, etc . Pelo menos a maioria absoluta das doenças pode ser revertida com exercícios físicos.

Inclusive as doenças de origem emocional.

Entre as doenças do mundo moderno, a depressão atinge muitas pessoas e o tratamento não deve ser apenas farmacológico. Além disso, muitos remédios apresentam efeitos colaterais, além de não serem uma opção muito saudável.

Os exercícios físicos podem fazer grande diferença no tratamento, e principalmente se aliado ao trabalho de uma equipe multidisciplinar.

A doença geralmente é grupada em fatores psicológicos, genéticos e biológicos, e em todos esses fatores os exercícios podem agir.

Separação, morte de cônjuge ou familiar próximo, aposentadoria, sensação de inutilidade, estresse, perda de status, diminuição da vitalidade entre outras, são considerados os mais fortes fatores psicológicos.
Entre os fatores genéticos, algumas pessoas podem apresentar pré-disposição para desenvolver a doença.

Entre os fatores biológicos além da queda natural de hormônios podemos citar as drogas e o alcoolismo.
Muito é falado sobre o perigo e os males das drogas ilícitas como a maconha, a cocaína e o crack, que escravizam uma parcela da população. Mas o grande problema são as drogas legalizadas como o álcool, o tabaco, os ansiolíticos, as anfetaminas e/ou os moderadores do apetite recrutando um percentual bem maior de pessoas de ambos os sexos. A dependência dessas drogas pode levar à depressão em diversos níveis.
Se a depressão se instala por conta de uma dependência química ou do álcool a pessoa só tem chance de cura se procurar ajuda.

Doenças como depressão apresentam uma condição difícil de ser tratada e em mais da metade dos casos que envolvem dependência, há recaída após um período, mas qualquer atitude é sempre mais promissora quando incluída a atividade física.
Uma das pesquisas fidedignas no final dos anos 90 concluiu que pacientes tratados com medicamentos e exercícios têm mais sucesso na cura da depressão e menos chances de recaídas quando comparados a grupos tratados apenas com medicação, grupo esse que apresenta uma melhora significativa apenas inicial.
Em longo prazo a atividade física, principalmente quando feita todos os dias passa a dominar o sujeito criando um novo vício. Porém podemos considerar o exercício como um vício saudável!

O exercício físico tem sido recomendado principalmente no sentido de eliminar as toxinas, melhorar o relacionamento com pessoas, as condições músculo-esqueléticas, a cardiovascular, resgatar a auto-estima entre outras vantagens.

A atividade física estimula a liberação pelo sistema nervoso central de substâncias como endorfina e serotonina que causam sensação de prazer e bem-estar permanecendo por várias horas depois de encerrado o exercício. É mais evidente nas atividades de média e longa duração, caracterizadas por esforços de resistência.
Na questão da queda hormonal com o envelhecimento, em pessoas sadias, o mais evidente ocorre no sistema nervoso central com os neurotransmissores responsáveis pelo estado de humor que o exercício estimula.
A queda natural da força e da massa muscular pode ser revertida ou pelo menos retardada com a musculação, atividade que estimula a produção de testosterona e hormônio do crescimento.

Porém, é necessário acompanhamento profissional qualificado para ajustes do treinamento, como intensidade, frequência, duração, escolha dos exercícios e atividades na elaboração dos programas.

Isso porque o excesso pode provocar o efeito inverso, e dessa forma, desequilibrar a produção de hormônios.